Frequentemente assistimos às marcas colocarem tecnologias nos smartphones que fogem às suas funções principais. Já faz tempo que a função de realizar chamadas se tornou o atrativo de menor peso nos gadgets, não é mesmo?
E se você pensa que os aparelhos são utilizados somente para entretenimento, está muito enganado. Desde que os leitores de frequência cardíaca foram acoplados aos celulares, inovação popularizada no Galaxy S5, a medicina tem explorado possibilidades de uso nos ambientes médicos.
Prova disso é um recente teste, realizado por pesquisadores da Universidade de Otawwa, no Canadá, que conseguiu atingir resultados mais precisos quando utilizaram a câmera de um smartphone. Enquanto os testes padrão atingiram 82% de eficiência nos resultados, a análise via celular obteve 84%.
Como foi o teste
Para que uma equipe médica remova o bloqueio de uma artéria, é necessário testar antes como está a situação dessa veia. Para isso, é utilizado um teste padrão, chamado Allen, que consiste em pressionar uma parte do braço até que a mão fique branca e, assim, descobrir o estado da artéria.
O mesmo procedimento foi realizado, só que usando uma câmera do celular — para o experimento foi usado o iPhone 4 — para fotografar o dedo e ver as variações de cores. Essas fotos foram feitas por meio do aplicativo desenvolvido para esse fim.
Essas descobertas colaborarão para tornar as cirurgias cardíacas mais seguras, reunindo dados mais precisos, por utilizar recursos tecnológicos em vez de uma análise humana, que muitas vezes possui maiores margens de erros.
Esse app ainda é um teste e será melhorado conforme as descobertas, mas indica a potencial contribuição dos aparelhos para os tratamentos. Os engenheiros de smartphone talvez não tenham imaginado que as suas invenções chegariam a esse nível!
Fontes
Categorias