Crianças em ambiente digitais podem estar expostas a todo um mundo de possibilidades e vantagens, mas ao mesmo tempo de perigos. Por isso, pelo menos durante seus primeiros anos de experiência com redes conectadas, é preciso que pais e orientadores façam um monitoramento e auxiliem os pequenos a ficar em contato com o conteúdo que vale a pena. O Family Link, aplicativo lançado pela Google, é uma tentativa de conciliar navegação com regras para quem está sendo introduzido ao universo da tecnologia.
Aplicativo é uma parceria entre os engenheiros do Google Brasil e da sede nos Estados Unidos
O software foi criado em parceria entre as equipes de engenheiros do Google no Brasil e nos Estados Unidos e vem sendo testado desde setembro do ano passado. Com a interface em seu próprio tablet ou smartphone, os pais ou responsáveis podem gerenciar remotamente o material que roda no aparelho da criançada, com as seguintes funções:
- Gerenciamento de apps, com aprovação ou bloqueio de softwares, antes deles serem instalados
- Monitoramento de horários, com relatório dos apps mais utilizados e atividade semanal ou mensal, incluindo definição de limites diários de uso
- Definição de horários para o dispositivo “dormir”, com bloqueio dos dispositivos durante esses intervalos.
O Family Link para os baixinhos roda em alguns aparelhos com Android Marshmallow 6.0 e com todos os Android Nougat 7.0 ou superior. Já os adultos podem usar a partir do Android KitKat 4.4 ou do iOS 9.
Para baixar, aqui estão os links para iOS e para Android.
Até que ponto as crianças devem ter acesso à web?
O lançamento do Family Link pode ser considerado polêmico para muitos, já que a presença de crianças em ambientes digitais é ainda um assunto bastante discutido e que divide opiniões. Na maioria dos países, só podem criar sua própria Conta Google os usuários com mais de 13 anos — abaixo disso, somente com o consentimento dos pais.
O app lançado pela Google ajuda a impor restrições, mas não impede, por exemplo, que um pequeno receba ou envie imagens pelo WhatsApp, desde que o mesmo tenha sido liberado. Por outro lado, especialistas também acreditam que impor um regime extremo de monitoramento pode ser prejudicial aos baixinhos, principalmente quando eles já estão mais crescidinhos.
Como parece não haver um consenso entre educadores e psicólogos sobre o uso de tecnologia por parte de crianças, o bom uso dos dispositivos móveis depende muito da tradicional “conversa dentro de casa”.
E você, o que acha disso? Existe uma idade ideal para a introdução ao mundo digital? E o que tem funcionado para quem coloca regras? Deixe suas opiniões nos comentários!
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