Algumas análises dos Galaxy S9 e S9+ destacaram que a eficiência energética dos novos flagships da Samsung está pior do que o da geração anterior. Agora, avaliações mais aprofundadas mostram que o problema pode estar justamente no chipset Exynos 9810, o processador próprio da Samsung usado em uma das duas versões da dupla.
De acordo com o site AnandTech, modificações nos núcleos M3 do processador foram capazes de reduzir a velocidade de clock para 1.469 MHz e também diminuir pela metade o controlador de memória. A equipe da página fez isso por meio de uma ferramenta disponível no firmware da Samsung e, assim, conseguiu manter o desempenho da bateria do Galaxy S9 igual ao do Galaxy S8.
Galaxy S9 não se sai tão bem quanto o S8 quando o assunto é bateria e o Exynos 9810 parece ser o culpado.
Logicamente, essa modificação não é algo simples e não é recomendável que você tente fazer algo do tipo em casa. Mas a conclusão a que se chega é que, rodando ao máximo, o Exynos 9810 incrementa de forma perceptível o consumo da energia do dispositivo, algo que, aparentemente, não acontece com a versão do S9 e do S9+ equipada com Snapragon 845.
Vale lembrar que as versões que chegam ao Brasil trazem justamente o processador da Qualcomm, ou seja, o consumo de bateria maior do que em comparação com o S8 não será um problema para quem adquirir a versão brasileira do Galaxy S9 e do Galaxy S9+.
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