O Google Maps já é um serviço consagrado e é praticamente automático procurar localizações e rotas usando ele — só que não é o único. Porém, como se sai um rival como o Apple Maps em comparação com a plataforma da concorrente?
O cartógrafo Justin O’Beirne passou um ano inteiro estudando mapas e comparando várias regiões, incluindo cidades como Nova York, San Francisco e Londres. A conclusão? Os mapas da Apple não são mais a piada de antigamente, mas o Google Maps ainda continua imbatível em praticamente todos os quesitos.
São duas as principais diferenças. A primeira é o método de coleta: a Google usa imagens via satélite e os famosos carros com câmeras embutidas. Já a Apple pega uma base de dados de uma parceira, como a TomTom, o que já indica uma menor preocupação.
A mesma região comparada nos dois serviços.
A segunda é a capacidade da Google de preencher os quarteirões com as estruturas construídas. Em uma função que foi implementada e melhorada aos poucos, é possível diferenciar prédios, saber a largura e até o formato de construções.
O melhor uso de cores para identificar áreas verdes ou lagos, a preocupação maior em mapear áreas rurais ou pequenas cidades, os marcadores de estabelecimentos (lojas, restaurantes e por aí vai) e até a disponibilização de estruturas mais complexas de forma realista são algumas das qualidades apontadas no estudo.
A evolução da captura de prédios do Google Maps.
Detalhamento e marcações mesmo em pequenas localidades.
Comparação de grandes regiões comerciais.
A combinação das técnicas de coleta de imagens e o uso de inteligência artificial também são elogiados — o Google Maps deteca e destaca sozinho áreas de grande concentração comercial, por exemplo.
Para ver todas as comparações em forma de GIF animado e as conclusões de O'Beirne, é só clicar aqui (em inglês).
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