Em 2015, o número de celulares com 3G no Brasil chegou ao seu ápice, quando atingiu a marca de 159 milhões. Desde então, a tendência de alta se inverteu e o crescimento passou a ser de 4G, balanceando a contagem. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), os aparelhos 4G somam atualmente 95 milhões, enquanto os 3G fecharam outubro com 92 milhões.
Se o ritmo continuar intenso, a expectativa é de 100 milhões de pessoas conectadas à rede 4G
A alta do 4G começou em outubro de 2015, quando alcançou 20 milhões, e há um ano a tecnologia chegou a 53 milhões de usuários. Se ritmo continuar até o final do ano, a expectativa dos analistas é de que a temporada termine com 100 milhões de pessoas conectadas à quarta geração de telefonia móvel. A rede 4G chegou a 3.363 municípios, dos quais mais da metade, 1.877, foram adicionados apenas a partir de janeiro.
Até outubro, o País acumulava 205,5 milhões de acesso à internet via mobile. Somados aos dados de acessos fixos, esse número vai para 234 milhões. Aliás, a integração doméstica apresentou crescimento de 6,8% desde o mesmo período do ano passado, com 1,8 milhão de novas unidades.
Redes 2G caíram vertiginosamente
A segunda geração de telefonia móvel, já bastante ultrapassada, vem mesmo se dissipando para dar lugar às novas tecnologias. O número de aparelhos conectados dessa forma caiu 31% nos últimos 12 meses, saindo de 51 milhões para 36 milhões. De acordo com a Telebrasil, ela só não foi substituída ainda porque os smartphones ainda apresentam preços altos para a população de baixa renda, com uma tributação muito elevada.
Previsão de chegada da tecnologia 5G ao Brasil é para 2030
Por outro lado, a cobertura 3G foi ampliada para 192 novos municípios desde outubro de 2016, chegando a um total de 5.099. Os números são comemorados pelo governo, que tinha traçado a obrigação de levar a tecnologia para 3.917 até o final deste ano.
Mas e a conexão com 5G? Bem, se for depender da estrutura brasileira, só vai chegar por aqui dez anos depois de seu consumo em massa em outros lugares. Ou seja, a previsão de especialista é de termos velocidade superior e baixa latência somente a partir de 2030.
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