Os problemas com o Galaxy Note 7 foram um duro baque para a Samsung. O aparelho, lançado em agosto de 2016 e deixou de ser vendido pouco tempo depois após diversas unidades simplesmente explodirem. Para tentar não deixar todo mundo na mão, a empresa lançou um recall de US$ 19 bilhões em outubro, mas nem isso deu certo.
Assim, para evitar que as perdas sejam ainda maiores, a empresa anunciou que vai reutilizar diversas partes dos aparelhos recuperados. A expectativa é que sejam recolhidos nada menos do que 157 toneladas de metal, incluindo ouro, prata, cobre e cobalto de componentes presentes nos dispositivos que não poderão ser reutilizados. Mas há ainda peças que não precisarão ser desmontadas para isso.
“A Samsung Electronics decidiu separar e reciclar os principais componentes reutilizáveis, como módulos de tela OLED, semicondutores de memória e módulos de câmera por meio de um método de processamento sustentável, e usar alguns deles como material de serviço e vender as partes remanescentes”, informou um porta-voz da empresa à agência Reuters.
Relembre
O Galaxy Note 7 foi lançado em agosto de 2016, mas várias unidades começaram a explodir, obrigando a companhia a lançar dois grandes recalls. Após o segundo, a companhia recolheu inúmeros aparelhos e lançou uma versão modificada, a Note 7s, mas que também não conseguiu evitar os problemas com as explosões. Assim, o modelo foi completamente descontinuado em outubro do ano passado.
Neste ano, a Samsung lançou o Galaxy Note FE, uma versão repaginada do Note 7 disponibilizada apenas na Coreia do Sul e que provavelmente não vai explodir nem chegar a outros mercados. Para 2017, a companhia prepara o lançamento do Note 8, a nova versão do phablet.
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