As maiores e mais caras aquisições da história da tecnologia [infográfico]

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Recentemente, surgiram novas informações acerca de uma das transações empresariais mais caras da História. Segundo informações da imprensa internacional, a operadora de telefonia móvel norte-americana AT&T está comprando uma das maiores empresas transmissoras de televisão via satélite do mundo: a DirecTV. E o valor dessa aquisição deixa qualquer milionário morrendo de inveja, pois ultrapassa a marca dos 48 bilhões de dólares.

Mas, se você acha que essa é a maior transação já feita, é melhor pensar duas vezes. O passado da indústria da tecnologia possui diversas compras bilionárias e que também movimentaram muito mais dinheiro do que somos capazes de imaginar. Quer saber um pouco mais sobre isso? Então fique atento às informações que trouxemos neste artigo.

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Qual será que é o setor da indústria que movimenta a maior quantidade de dinheiro? Logo vamos descobrir, mas antes vamos dar uma olhada nas transações bilionárias mais recentes e que colocaram o segmento novamente em pauta no mundo das finanças. Você deve imaginar que estamos falando, principalmente, das movimentações feitas pelo Facebook, não é mesmo?

Recentes transações

A compra da DirecTV pela AT&T chama a atenção de todo o mundo pelos valores astronômicos que estão envolvidos na negociação. Mas no começo deste ano tivemos duas outras aquisições bilionárias envolvendo o mundo da tecnologia e que merecem destaque também. Em fevereiro, o Facebook anunciou a compra do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp pelo valor de US$ 19 bilhões — sendo esse valor composto por U$ 16 bilhões diretos e mais US$ 3 bilhões em ativos.

Pouco tempo depois, o Facebook também anunciou a aquisição de outra empresa que está em voga no mercado: a Oculus. Para a produtora dos Oculus Rift, Zuckerberg teve que tirar US$ 2 bilhões dos seus cofres — o dobro do que havia sido gasto para a aquisição do Instagram dois anos antes. Mas não é apenas o Facebook que faz com que o mercado fique aquecido, pois outras empresas estão também movimentando altas quantias.

Em 2013, a empresa japonesa de telecomunicações SoftBank decidiu romper as fronteiras da Ásia para expandir seus trabalhos para o mercado norte-americano. Para isso, investiu US$ 20,1 bilhões na aquisição de 72% dos ativos da Sprint — uma das maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos. E isso nos leva a um próximo tópico bem interessante...

Comunicações: um mercado bilionário

Além das duas transações já mencionadas — a compra da DirecTV pela AT&T e dos ativos da Sprint pela SoftBank —, outras gigantes das telecomunicações já estiveram envolvidas em negociações de valores astronômicos. No ano 2000, a Europa presenciou uma das mais caras da História: a Vodafone AirTouch assumiu o controle da alemã Mannesmann e investiu um total de US$ 203 bilhões.

No mesmo ano, a AOL e a Time Warner juntaram forças em um acordo que movimentou mais de US$ 160 bilhões — demonstrando depois ser um grande fracasso e não resultando em bons números para os investidores. Em 2006, outra fusão aconteceu entre a AT&T e a BellSouth, em acordos que foram fechados em US$ 101 bilhões e que geraram um grande portfólio para a AT&T, que ainda é uma das líderes na telefonia móvel dos Estados Unidos.

Mais recentemente, em 2013, foi a vez de a Vodafone voltar a ser citada nas publicações relacionadas às finanças. Naquele ano a empresa britânica confirmou que estava negociando os ativos que detinha da norte-americana Verizon Wireless. E isso resultou em uma aquisição de 45% das ações que a Vodafone possuía nos EUA, custando cerca de US$ 13 bilhões para os cofres da Verizon Communications — que passou a dominar 100% da companhia nos EUA.

Software também pode ser caro

Muito abaixo das infraestruturas de telecomunicações, as empresas de software também podem envolver transações bilionárias — mas é bem difícil que elas ultrapassem marcas tão grandes, uma vez que existem menos relações diretas com elementos físicos como nos casos mencionados anteriormente. E nisso podemos citar diversas negociações que foram feitas neste século.

Em 2004, a Symantec — uma das maiores empresas de segurança digital do mundo — adquiriu a Veritas — que trabalhava com softwares de backup e outras soluções empresariais — por US$ 13,5 bilhões. Essa transação conseguiu garantir que a Symantec permanecesse com bons resultados no mercado coorporativo por mais alguns anos.

Um ano depois, foi a vez da Oracle abrir os cofres e pagar US$ 10 bilhões pela aquisição da PeopleSoft — também responsável pela produção de soluções de gestão empresarial e outras ferramentas empresariais. Já em 2007 ocorreu uma das maiores transações relacionadas à história dos video games: a Vivendi foi assimilada pela Activision em um acordo de US$ 18,9 bilhões — que teve os últimos termos acertados somente em 2008.

Já na década atual, podemos citar as já mencionadas aquisições do Instagram e do WhatsApp, ambas pelo Facebook. Indo um pouco mais longe, temos o exemplo da Microsoft, que adquiriu o Skype por US$ 8,5 bilhões em 2011.

Hardware: quem gasta mais?

No mundo das transações bilionárias, é difícil encontrar alguma companhia de hardware que tenha gasto tanto para adquirir outras empresas do que a Hewlett-Packard. Em 2002, ela adquiriu a Compaq (que também fabricava computadores e hoje dá nome a uma das linhas da HP) por um total de US$ 19 bilhões.

Em 2008, foi a vez da EDS — pioneira em terceirização de TI — ser adquirida. Desta vez o valor da transação foi de US$ 13,9 bilhões. Já no segmento de desenvolvimento de aplicações, a HP também comprou a Autonomy — uma empresa britânica que desenvolve soluções em pesquisa e gestão de conhecimento. Atualmente a companhia se chama HP Autonomy e faz parte do portfólio de softwares da HP.

Voltando ao hardware, podemos citar a aquisição da Motorola Mobility, que foi feita em 2012 pela Google. A transação movimentou US$ 12,5 bilhões e permitiu que a Google ficasse com uma grande quantidade de patentes que antes faziam parte da fabricante de celulares. Em 2014 a Google revelou que estaria vendendo a mesma Motorola para a Lenovo — sem as patentes — por US$ 2,91 bilhões.

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Como você pode ver, a história da tecnologia está repleta de casos bem interessantes de transações multibilionárias. Quais serão as próximas e por que elas vão acontecer? Isso somente o tempo poderá responder para nós! Você já tem alguma aposta?

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