Banco aposta em mudança para mercado digital com cartão sem tarifas

Com cerca de 120 mil correntistas até o momento, o Banco Intermedium aposta no mercado de contas digitais. A instituição, que começou com crédito imobiliário, hoje tem como rumo de seus negócios a sua conta-corrente totalmente online e com um diferencial: sem tarifas.

Tendo como meta fechar o ano de 2017 com 350 mil correntistas e o projeto ambicioso de chegar em 2018 com 1 milhão deles, o banco deu uma guinada importante no começo de 2015 para o segmento digital.

No segundo semestre de 2016, o número de transações realizadas via Conta Digital cresceu 270%, totalizando 308,2 mil apenas no mês de dezembro. O volume em janeiro de 2017 também aumentou, com expansão de 900% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A conta-corrente do Banco Intermedium foi criada para oferecer uma experiência totalmente digital, algo bem próximo do que o Nubank hoje oferece. Os correntistas gerenciam suas finanças pessoais em um único aplicativo, disponível para iOS e Android, sem pagar nada. O cliente tem à disposição serviços como pagamentos, investimentos, depósitos e cartão múltiplo de débito e crédito.

Tentativas de outros bancos

Bancos como o Bradesco já tentaram fazer algo semelhante ao que o Intermedium oferece, como a DigiConta, que atualmente está desativada. Porém, a instituição disponibilizava seus serviços diferentemente do que acontece hoje com a Conta Digital do Intemedium.

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A instituição, por exemplo, é a única que oferece um cartão Black sem nenhuma anuidade, para os correntistas selecionados, bem como suas opções Platinum e convencional. Isso, somado à facilidade de criação de conta e ao relacionamento online, faz com que os clientes fiquem satisfeitos com a proposta entregue pelo banco.

O usuário é “um cliente antenado, que vê a tecnologia como sua aliada e que dá valor ao seu dinheiro ao optar por uma conta digital sem tarifas”, diz João Vitor Menin, presidente do Banco Intermedium.

Há mais de 22 anos no mercado, a instituição dispõe atualmente de uma carteira de crédito de mais de R$ 2,3 bilhões, responde por mais de 1% do segmento de crédito imobiliário no Brasil e aposta no mercado digital para democratizar o acesso ao sistema bancário no país.