Quando falamos em eletrônicos vestíveis ou wearables, a primeira coisa que nos vem à memória é um smartwatch. Atualmente, eles estão muito visados e, em 2014, tiveram um grande avanço com o advento do Android Wear e do Apple Watch. Acontece que os vestíveis não se limitam a esse tipo de aparelho e um designer chamado Mark Rolston foi desafiado a pensar em alternativas aos smartwatches.
O pessoal do FastCoDesign pediu que Rolston criasse quatro modelos de eletrônicos vestíveis que não fossem relógios, mesmo esses sendo os principais representantes da categoria atualmente. Como resultado disso, ele concebeu quatro ideias interessantes, todas que representavam vestíveis que incrementariam as capacidades do ser humano, dando às pessoas algo como “superpoderes”.
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1. KinesioWear
Esse seria um acessório para esportistas, principalmente corredores e nadadores. Ele se acoplaria às costas do atleta e serviria como uma espécie de suporte para os músculos, mais ou menos como as fitas Kinesio, que muitos atletas têm usado ultimamente para prevenir pequenas lesões. Além disso, esse equipamento poderia dar direções para o usuário através de vibrações nos ombros com dados obtidos a partir de um chip GPS.
2. OuijiBand
Este já seria algo mais interessante e poderia ser útil para uma infinidade de aplicações, desde a medicina à arte. O OuijiBand seria uma espécie de pulseira eletrônica que compensaria os movimentos imprecisos que fazemos com nossas mãos. Ou seja, ele calcularia nossas intenções e impediria que tremêssemos durante um trabalho manual delicado, como uma cirurgia. Você também conseguiria fazer um círculo perfeito com papel e lápis na primeira tentativa usando um OuijiBand no seu pulso.
Para funcionar, o equipamento teria uma série de sensores, incluindo giroscópios, e contrapesos para equilibrar a mão da pessoa.
3. Snapchat IRL
Snapchat IRL seria uma ferramenta que você usaria no pescoço para que ninguém conseguisse fazer uma foto sua. Famosos ou pessoas que gostam de fazer coisas escondidas estariam loucos atrás de aparelhos como esses para poder sair por aí sem que os paparazzi conseguissem fotografá-los.
Basicamente, o colar eletrônico teria sensores de luz infravermelha e, com isso, poderia identificar quando uma câmera tentasse fazer o foco em alguma pessoa. Snapchat IRL então dispararia um flash em luz infravermelha na direção da câmera. Isso faria as fotos ficarem todas borradas, como você vê acima.
4. Lalala
O último conceito criado por Rolston seria uma fermenta de comunicação diferente. Ele poderia funcionar como um celular supermoderno, mas seu criador pensa nele mais como um acessório para conversar com uma pessoa em específico em meio a muito barulho.
Este aparelho conceitual seria capaz de cancelar ruídos de uma forma nunca antes vista. Ele contaria com sensores infravermelhos para rastrear pessoas que poderiam estar falando à sua volta, como em um bar lotado, uma balada ou um ambiente externo com muita gente. Você poderia então escolher uma pessoa com quem conversar e o Lalala traria o áudio sem ruídos para seu ouvido.
Serviria até como um walkie-talkie. Você poderia estar distante de alguém, mas no seu campo de visão, e conseguiria ouvi-la facilmente. Ao que parece, não se trata de um aparelho conectado a outros via ondas de rádio tradicionais, mas sim um captador de sons específicos superpreciso.
Tudo é conceitual
É importante notar que nenhum desses aparelhos são de fato modelos reais ou que estão em processo de produção. São apenas conceitos de um designer que colocou a cabeça para funcionar a fim de completar um desafio. Por isso, é muito possível que você nunca encontre nenhum desses vestíveis para vender em qualquer momento no futuro.
De qualquer forma, pensar nas possibilidades da tecnologia vestível é uma ideia interessante. E se você fosse o desafiado da vez? Quais seriam os vestíveis mais intrigantes que gostaria de ver no mercado?
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