Como são construídos os cofres superseguros de bancos? [ilustração]

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O que existe no interior dos cofres mais seguros do mundo pode variar muito. Barras de ouro, joias muito valiosas e sacos de dinheiro dividem espaço nestas verdadeiras magníficas obras da engenharia moderna. Mas o que existe de tão especial neles, que torna a utilização tão segura e confiável? O que faz uma instituição confiar na tecnologia a ponto de deixar milhões de dólares armazenados em um cofre?

Você é capaz de responder às questões que acabamos de levantar? Será que você imagina como é montado um cofre de segurança máxima? Hoje, vamos explicar quais são as principais estruturas presentes nestes cofres e você entenderá perfeitamente por que é possível confiar neles.

Montagem “in loco”

Como você pode estar imaginando, os cofres de bancos — diferentemente do que acontece com cofres menores — não são montados em um local e então levados até as centrais. Eles são montados no próprio estabelecimento. Isso envolve uma série de procedimentos que devem ser seguidos à risca, pois é a montagem que garantirá a segurança dos bens armazenados no futuro.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

E as maiores estruturas a serem colocadas no processo são as paredes de altíssima densidade. Elas são criadas por empresas especializadas, tendo materiais bem pesados e resistentes em sua construção — isso evita que alguém consiga invadir os cofres com machados e armas de calibre mediano, por exemplo.

Cada parede é composta por camadas de aço reforçado e concreto de alta resistência. No processo de montagem, ainda são utilizadas ferramentas de vibração para que qualquer presença de ar seja sumariamente eliminada. Desse modo, o sistema permite ainda mais força para as paredes, deixando-as menos vulneráveis às ações externas.

Portas quase intransponíveis

Esqueça as frases que você ouvia nos filmes. “25 pra direta e 59 para a esquerda” não fazem parte da segurança de um cofre de banco. As rodas existentes nas portas deles são “apenas” trancas gigantes, que impedem o arrombamento por pessoas ou mesmo máquinas de força bruta. Vale dizer que são várias trancas dispostas por toda a porta circular, garantindo vários pontos de proteção.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Ainda em relação às portas, elas só podem ser abertas em casos muito específicos. Há horários certos para que os sistemas eletrônicos dos bancos permitam o acesso a elas, sendo ainda necessário que dois funcionários sincronizem seus cartões e senhas. Essa é a única forma de entrar em um cofre de segurança máxima.

Mas não são somente as trancas que fazem o trabalho de proteger os bens armazenados. A própria porta é criada com concreto e aço reforçado, sendo ainda revestida com aço inoxidável para diminuir as chances de rompimento em casos de bombas. E por trás dessas portas principais ainda existe uma grade de aço reforçado, composta por apenas uma estrutura para evitar a quebra por impactos.

Alarmes por toda parte

Além dos recursos de segurança alocados no próprio cofre, ainda há outras ferramentas que funcionam ao redor dele. Câmeras vigiadas durante todo o tempo podem ser colocadas no interior e próximas às portas. Além disso, sensores visuais e de áudio emitem alertas para visitas em horários não programados. Sensores a laser também fazem parte do jogo e identificam qualquer movimentação de possíveis invasores.

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É dessa forma que os maiores bancos do mundo garantem que seus clientes terão dinheiro, ouro, joias e outros objetos fora do alcance de bandidos. Agora que você já conhece os recursos presentes em um cofre de segurança máxima, será que confia neles?

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