Paul Allen (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Um suposto desertor do exército dos Estados Unidos foi preso pelo FBI acusado de ter roubado a identidade do cofundador da Microsoft, Paul Allen, para aplicar golpes bancários. Ele se passou pelo executivo para obter um cartão de débito do Citybank e, assim, comprar itens variados usando dinheiro que não lhe pertencia.
Brandon Price, da cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, ligou para uma agência bancária se passando por Allen para avisar que uma mudança de endereço havia ocorrido. Além de ter apontado sua moradia como o local para onde novas correspondências deveriam ser enviadas, ele aproveitou para mudar o número de telefone associado aos cartões registrados pela conta.
Dias depois, ele tornou a ligar informando que havia perdido seus documentos e que precisava de um novo cartão. O funcionário responsável por atender ao apedido não esclareceu quais dados pessoais de Allen foram apresentados para que a transação fosse concluída com sucesso — como ele é uma figura pública, é provável que a maioria das informações requisitadas estivesse disponível na internet.
Banco se exime de qualquer culpa
O Citybank se defende das acusações de negligência afirmando que lidou com o caso da maneira mais adequada, já que seu sistema contra fraudes foi rápido em detectar e bloquear as transações suspeitas feitas por Price. “Através de nossos próprios procedimentos de segurança, o Citybank identificou as agências da conta fraudulenta e ativou as forças policiais. Vamos continuar trabalhando junto com o sistema legal durante a investigação”, afirmou à Wired a porta-voz Catherine Pulley.
Price é acusado de ter usado o cartão para pagar um empréstimo de US$ 658 com as forças armadas e, logo em seguida, ter tentado comprar produtos nas lojas Gamestop e Family Value, sendo que ambas as transações não foram autorizadas. O soldado foi acusado de fraude bancária e aguarda em uma penitenciária federal pelo seu julgamento, cuja data ainda não foi determinada.
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