No começo desta semana, os Correios anunciaram que estão descontinuando os serviços do e-Sedex — uma modalidade de transporte de valores que era exclusiva para pequenas e médias lojas especializadas em comércio eletrônico.
De acordo com a própria instituição, não vai haver qualquer tipo de renegociação ou fornalização dos contratos antigos; sendo efetivamente descontinuada toda a oferta do serviço. Quem já tem contratos assinados vai continuar utilizando o e-Sedex até dia 31 de dezembro, mas processos em abertura serão cancelados automaticamente.
Para o jornal O Globo, Guilherme Campos Junior (presidente dos Correios) disse que a ação foi necessária para sanear a empresa. Segundo ele, o e-Sedex tem preço de pacotes simples e qualidade de Sedex, o que estaria sendo muito custoso para a empresa.
Descontentamento
É claro que outras empresas não ficaram contentes. A Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) afirma que o e-Sedex responde por 30% do faturamento das lojas e cortar isso pode ser péssimo para o mercado. A Associação defende que seria importante um reajuste, mas não o cancelamento total do serviço.
Com o fim do e-Sedex, os fretes de compras feitas em lojas online devem ficar mais caras a partir do ano que vem. Como sempre, quem paga isso é o próprio consumidor.