Em parceria com a Nippon Telegraph and Telephone (NTT), uma companhia japonesa que atua no segmento de telecomunicações, pesquisadores da Universidade de Bristol (Reino Unido) conseguiram desenvolver o primeiro processador óptico totalmente reprogramável do mundo, dando assim um salto imenso no conceito de computação quântica.
O anúncio foi feito através da publicação de um relatório técnico publicado no jornal Science. Fabricado com vidro e silício, o chip projetado pela equipe consegue processar e manipular fótons em um número infinito de combinações. Com isso, o componente pode ser valioso para experimentos de computação quântica e outros estudos científicos no campo da fotônica, que, até então, demandavam muito tempo e dinheiro.
“Uma vez que escrevemos o código para cada circuito, demorou apenas alguns segundos para reprogramar o chip e milissegundos para que o chip estivesse pronto para um novo experimento. Nós realizamos o equivalente a um ano de experiências em questão de horas”, afirmou Jacques Carolan, um dos membros da equipe. O time planeja disponibilizar a esquemática do chip em breve na internet.
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