Recebido de forma mista pelas pessoas que conheceram Steve Jobs, o novo filme sobre o executivo, produzido por Aaron Sorkin e Danny Boyle, quase não chegou a acontecer. Segundo informações do Wall Street Journal, Laurene Powell Jobs tentou impedir a produção da cinebiografia fazendo lobby contra a Sony e a Universal Pictures.
Estrelado por Michael Fassbender, “Steve Jobs” usa material retirado da biografia escrita por Walter Isaacson e foca em três momentos importantes da história do executivo. O produtor Scott Rudin afirma que a viúva de Steve Jobs se recusou a discutir os pontos do roteiro que a incomodavam. “Ela continuava dizendo o quanto não gostava do livro e que qualquer filme baseado nele não podia ser exato”, afirmou ele ao WSJ.
Em um comunicado enviado ao veículo, a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, afirmou que o longa-metragem “foi feito com a maior integridade” e que a distribuidora está muito orgulhosa do resultado. Aparentemente, a empresa ofereceu a chance de Powell Jobs ver o filme antes de seu lançamento, proposta que ela teria rejeitado.
Recentemente, Tim Cook chamou o filme de “oportunista”, o que gerou um pedido de desculpas público por parte de Aaron Sorkin. Já Steve Wozniak, cofundador da Apple, elogiou uma versão preliminar do longa-metragem e afirmou ao WSJ que ele é “sobre Jobs e sua personalidade. Eu sinto que eles fizeram um grande trabalho”.
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