RoboCop: as tecnologias sinistras do justiceiro robótico [ilustração]

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Na sexta-feira, 21 de fevereiro, as salas de cinema do Brasil receberam a estreia da nova versão de um dos principais filmes da década de 1980. Você já deve imaginar que nós estamos falando de RoboCop, obra dirigida pelo brasileiro José Padilha e que pode ser tornar um dos grandes nomes da cultura geek em 2014. Mas o que existe de tão interessante no novo policial ciborgue?

Há quem diga que o novo RoboCop é uma mistura entre o Homem de Ferro — em relação às tecnologias utilizadas, logicamente que isso é válido em uma escala muito mais próxima da realidade — e Tropa de Elite. Este segundo item teria influência direta do diretor, que também dirigiu os dois filmes brasileiros e pode ter deixado com que o policial Murphy chegasse com alguns traços do BOPE.

Mas aqui no Tecmundo o nosso foco é a tecnologia, por isso vamos nos restringir a analisar esse ponto do filme de José Padilha. Você está curioso para saber um pouco mais sobre os principais apetrechos tecnológicos que Murphy carrega no combate ao crime? Então vamos descobrir isso juntos!

Atenção: este artigo pode conter spoilers para quem ainda não assistiu ao novo filme de RoboCop.

Armadura de última geração

A armadura de Murphy pode ser considerada como parte de seu corpo, uma vez que ela é composta por peças biônicas que substituem seus membros e até mesmo alguns órgãos. É por essa razão que o RoboCop não é um robô, mas sim um ciborgue — uma vez que essa denominação agrega qualquer ser humano que utilize peças cibernéticas para ampliar ou facilitar capacidades humanas.

(Fonte da imagem: Divulgação/Columbia Pictures)

No filme deste ano, a palavra “grafeno” não foi mencionada, mas fica bem evidente a influência do material na composição da armadura de Murphy. O material nanotecnológico é capaz de resistir a 200 vezes mais força do que uma proteção feita de aço, lembrando que isso ainda significa seis vezes menos peso. Isso é exatamente o que oferecem as peças biônicas do RoboCop.

O capacete do policial ainda conta com tecnologias de rastreamento que permitem a rápida identificação de ameaças. Basta que os visores façam uma rápida varredura para serem mostrados nomes e fichas policiais de cada um dos rostos escaneados pelo sistema. Em grandes aglomerações de pessoas, fica muito mais fácil para o RoboCop encontrar algum suspeito, por exemplo.

Implantes e transfusões

Por causa das lesões causadas pela explosão, Murphy precisou passar por uma série de implantes de peças biônicas em seu corpo. O grande problema é que o pouco que restou do corpo humano do policial identifica esses implantes como agentes estranhos e combate as peças como se elas fossem uma grande infecção, o que debilita as forças dele. Qual o truque para manter o RoboCop vivo? Uma “docking station” capaz de injetar nutrientes e fazer “hemodiálises” completas no ciborgue.

Um policial com vontade própria?

Alguns dos principais componentes cibernéticos do RoboCop são chips implantados em seu cérebro. É por meio destes equipamentos que o departamento responsável consegue controlar algumas das ações de Murphy. Por causa disso, em muitos momentos é possível comparar o RoboCop com policiais-drones que podem ser desenvolvidos nas próximas décadas.

As armas de Murphy

Há uma grande quantidade de armas mostradas durante o filme lançado recentemente. Algumas das principais são a pistola NI-408 e o rifle de batalha M2. O primeiro item citado é voltado para os combates em aglomerações, uma vez que utiliza munições não letais de incapacitação neuromuscular. Em termos mais simples, trata-se de uma pistola imobilizadora.

Já o rifle M2 funciona com muito mais potência. Ele dispara projéteis Beowulf .50 de alto impacto e poder de fogo. Ao contrário das munições da pistola NI-408, os disparos efetuados pelo M2 são letais e perigosos, sendo portanto voltados à utilização contra ameaças já identificadas. O rifle M2 é capaz de levar até 30 projéteis no carregador, o que significa ótimos resultados em batalhas de assalto.

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Você já assistiu ao novo RoboCop? Será que as tecnologias que ele utiliza são capazes de transformá-lo em um soldado muito mais eficiente contra o crime ou os investimentos em algo assim não seriam compensados?

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