#AstroMiniBR: um cometa se aproxima do Sol!

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Quer ficar por dentro das últimas novidades astronômicas? O TecMundo e o #AstroMiniBR te atualizam toda semana com as notícias e curiosidades mais relevantes do nosso universo. Confira abaixo!

1. Cometa C/2024 S1: Um “sungrazer” se aproxima do Sol

O cometa C/2024 S1, descoberto em setembro de 2024, está se aproximando do seu periélio, ou ponto mais próximo do Sol, o que ocorrerá em 28 de outubro. Este cometa, que provavelmente se originou na Nuvem de Oort, uma região distante e gelada nos confins do Sistema Solar, é classificado como um “sungrazer” devido à sua órbita extremamente próxima do Sol.

Exemplo da passagem de um cometa em órbita próxima ao SolExemplo da passagem de um cometa em órbita próxima ao SolFonte:  Getty Images 

Durante o seu pico, previsto para ocorrer entre 24 e 28 de outubro, o cometa deverá ser visível no céu pouco antes do amanhecer no hemisfério sul, podendo ser observado a olho nu, especialmente se a atmosfera estiver clara.

O cometa C/2024 S1 chama atenção por sua coloração esverdeada, causada pela presença de moléculas de dicarbono em sua coma e cauda. Os astrônomos estão especialmente interessados em monitorar se o cometa sobreviverá à intensa aproximação com o Sol, já que muitos sungrazers acabam se desintegrando devido ao calor extremo e às forças gravitacionais.

Se o cometa resistir, ele será expelido de volta para as regiões externas do Sistema Solar, proporcionando uma rara oportunidade de estudar as características de um objeto da Nuvem de Oort de perto.

2. Como a Terra é vista do espaço?

Vista do espaço por sondas como a Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e a DSCOVR, a Terra revela-se um planeta dinâmico com características marcantes. A LRO, que orbita a Lua, frequentemente capta imagens da Terra mostrando seu brilho azul e branco contrastando com a escuridão do espaço. A perspectiva distante permite observar o globo com a atmosfera tênue e as nuvens flutuantes.

Já a DSCOVR, posicionada a cerca de 1,5 milhão de quilômetros de distância no ponto Lagrange 1, monitora constantemente a Terra, registrando mudanças na cobertura de nuvens, a oscilação sazonal e fenômenos como eclipses e auroras. Suas imagens em alta resolução fornecem dados essenciais para estudar o clima e o comportamento atmosférico.

Desde Marte, a visão da Terra é semelhante à de uma estrela azulada no céu marciano, um ponto luminoso que destaca a distância do nosso planeta. As sondas em órbita de Marte, como a Mars Reconnaissance Orbiter, já captaram imagens que mostram a Terra e a Lua como dois pequenos discos, permitindo perceber a relação de proximidade entre os dois corpos celestes.

Essa perspectiva interplanetária não só reforça a vastidão do espaço, mas também oferece um ponto de vista único sobre a fragilidade e a beleza do nosso planeta em meio ao universo.

3. O maior flare solar desde 2017!

No início de outubro de 2024, o Sol surpreendeu os cientistas com um grande flare solar de classe X9, um dos mais poderosos registrados desde 2017. Esse flare foi resultado de uma explosão na superfície solar causada por mudanças bruscas nas linhas de campo magnético do Sol. Os flares de classe X são os mais intensos, liberando vastas quantidades de radiação que podem impactar a Terra.

Um dos efeitos de explosões solares intensas é a produção de auroras nas regiões próximas aos polos do planeta.Um dos efeitos de explosões solares intensas é a produção de auroras nas regiões próximas aos polos do planeta.Fonte:  Getty Images 

O evento deste mês foi particularmente significativo, provocando um curto apagão de comunicações por ondas curtas em áreas expostas ao Sol, como partes do Hemisfério Ocidental, Oceano Pacífico e Ásia. Esse tipo de distúrbio ocorre quando a radiação ioniza a camada superior da atmosfera, interferindo nas transmissões de rádio.

O flare foi acompanhado por uma ejeção de massa coronal (CME), que é uma liberação de plasma solar na direção da Terra. Esse CME alcançou o nosso planeta e, além dos apagões, foi responsável por auroras visíveis em latitudes mais ao sul do que o habitual, como partes dos Estados Unidos e Reino Unido.

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