No próximo dia 17 de agosto, uma semana após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024, outra olimpíada terá início, e dessa vez no Brasil: a 17ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA). A competição, que ocorre anualmente, reúne estudantes do ensino médio de diversos países para testar seus conhecimentos em astronomia e astrofísica.
É a segunda vez que o nosso país irá sediar o evento desde sua criação em 2007. Neste ano, a organização da IOAA ficará a cargo do Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A atual edição reunirá aproximadamente 245 estudantes de 53 países nas cidades de Vassouras e Barra do Piraí, entre os dias 17 e 27 de agosto.
Além do Observatório Nacional, outras instituições reforçarão o evento, como a Univassouras, que cederá seu Centro de Convenções, e o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) de Itajubá (MG).
Mas há também empresas parceiras apoiando essa iniciativa de educação e ciência, como é o caso da Surfshark, que oferece serviços de VPN, uma Rede Privada Virtual que criptografa sua conexão à internet. A funcionalidade impede que terceiros, inclusive hackers e atores mal-intencionados, interceptem seus dados ou rastreiem suas atividades online. A contratação é feita diretamente no site da empresa de segurança cibernética.
O que é a IOAA?
Desde sua primeira edição, disputada em 2007 na Tailândia, a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica vem se firmando como um evento de grande prestígio no cenário científico, reunindo os estudantes mais brilhantes do ensino médio ávidos por se tornarem a próxima geração de profissionais de astronomia e astrofísica no mundo.
Segundo o seu site oficial, o principal objetivo da IOAA é promover o interesse crescente em Astronomia e assuntos STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática. As equipes nacionais participantes são formadas por até cinco alunos e dois professores.
A avaliação consiste em prova teórica, prova de análise de dados experimentais e provas práticas (observação do céu real, planetário entre outras), cada uma delas com duração de até cinco horas. Há também uma prova em grupos, que envolvem normalmente alunos de um mesmo país, mas podem ser mistos.
O Brasil na IOAA
Medalhistas brasileiros na última IOAA, realizada na Polônia.Fonte: MCTi
O Brasil tem participado da olimpíada desde sua primeira edição em 2007, sendo que no mesmo processo seletivo é também selecionada uma equipe para IOAA também representa o país na OLAA (Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica).
Cerca de dez mil participantes que se destacaram na olimpíada nacional são convidados para uma etapa inicial de seleção realizada com provas online. Os 200 melhores rankeados irão para as provas presenciais em Barra do Piraí. Nesta fase, serão selecionados os 40 alunos com melhores notas que, após passar por dois treinamentos em Vinhedo (SP), serão escolhidos para integrar as seleções brasileiras na IOAA e na OLAA.
Na última edição do certame, realizado em Chorzów, na Polônia, o Brasil recebeu os seguintes prêmios:
- Menção Honrosa: Mariana Naves Tana (Instituto Federal de Educação do Sul de Minas Gerais - Minas Gerais)
- Medalha de Prata: Gabriel Hemetrio de Menezes e Paulo Otavio Portela Santana (ambos do Colégio Farias Brito - Ceará)
- Medalha de Ouro: Murilo de Andrade Porfirio (Colégio Etapa Educacional Eireli - São Paulo) e Paulo Henrique dos Santos Silva (Colégio Integrado Objetivo - São Paulo).
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