O TecMundo e o #AstroMiniBR, toda semana, selecionam algumas das melhores curiosidades astronômicas, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você o inusitado e fantástico o universo da astronomia. Confira abaixo!
#1: Uma conjunção entre a Lua e Júpiter
Chama-se de conjunção astronômica o alinhamento aparente de dois ou mais corpos celestes no céu, quando vistos da Terra. Este fenômeno ocorre quando esses objetos parecem estar próximos uns dos outros no céu, embora possam estar situados as distâncias muito diferentes no espaço.
A ocorrência de uma conjunção é determinada pela posição relativa dos corpos celestes e pela perspectiva do ponto de vista da observação terrestre. As conjunções podem envolver planetas, estrelas, luas e até mesmo objetos do Sistema Solar distantes, como cometas. Em termos de escala, as conjunções podem variar desde uma simples proximidade aparente até uma “aproximação total” acompanhada de uma ocultação, que ocorre quando um planeta passa por trás do disco lunar, por exemplo.
As imagens acima apresentam um exemplo notável da conjunção astronômica ocorrida entre a Lua e Júpiter na noite do último dia 14, quando esses dois corpos celestes pareceram se aproximar no céu. Embora, de fato, a Lua e Júpiter estejam a centenas de milhões de quilômetros de distância no espaço, sua conjunção proporciona um espetáculo celestial fascinante para todos os amantes da astronomia, destacando a beleza e complexidade dos movimentos celestiais no Sistema Solar.
#2: A beleza do Quinteto de Stephan!
As belíssimas imagens que você vê abaixo (em composição no óptico e no infravermelho) apresentam o Quinteto de Stephan, um agrupamento peculiar de galáxias localizado na constelação de Pegasus, a cerca de 280 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Este intrigante conjunto de galáxias é composto por quatro membros próximos entre si, catalogadas como NGC 7317, NGC 7318a, NGC 7318b e NGC 7319, e uma galáxia mais distante, a NGC 7320. As, quatro galáxias mais próximas entre si apresentam interações gravitacionais evidentes caracterizados pelos filamentos de gás e poeira que se estendem entre elas, resultado dos efeitos das forças gravitacionais em jogo.
No entanto, a NGC 7320 aparenta estar próxima ao grupo apenas graças ao efeito de perspectiva da observação terrestre, enquanto, na realidade, está significativamente mais distante.
Este é um dos agrupamentos galácticos mais famosos e mais queridos dos astrônomos porque, além de belo, oferece uma oportunidade única para o estudo das interações dinâmicas entre galáxias e as consequências dessas interações na formação estelar e na evolução desses sistemas.
#3: Observando uma mancha solar “de pertinho”!
O que você vê no vídeo acima é um incrível time lapse da observação de uma mancha solar registrada no mês de fevereiro. Manchas solares são áreas temporárias de temperatura relativamente mais baixa na superfície do Sol, causadas por intensa atividade magnética.
Embora pareçam pequenas em comparação com a vastidão do Sol, as dimensões das manchas solares são surpreendentes: algumas podem ser maiores que a Terra. Algumas dessas regiões mais escuras são facilmente visíveis em observações feitas com o uso de filtros solares apropriados.
É importante notar que, apesar de sua aparência impressionante, a ocorrência de manchas solares não está diretamente vinculada ao aumento de temperatura no planeta. Isso ocorre porque a temperatura da Terra é determinada principalmente por fatores globais e não pela atividade solar localizada.
- Leia mais: 15 vezes maior que a Terra, manchas no Sol podem afetar o planeta com tempestades solares
Embora a atividade solar possa influenciar indiretamente o clima terrestre em escalas de tempo mais longas, as flutuações de temperatura planetária são regidas por uma variedade de fatores complexos, regidos essencialmente pelos processos atmosféricos e pelo efeito estufa.
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