O TecMundo e o #AstroMiniBR, selecionaram algumas curiosidades astronômicas inusitadas, produzidas pelos colaboradores do perfil no X, na última semana para compartilhar com você os mistérios do incrível mundo da astronomia. Confira abaixo!
#1: O amanhecer no Observatório Pico dos Dias
Testemunhar a aurora e o amanhecer é um espetáculo incrível em qualquer lugar do mundo, mas no topo de uma montanha, em um observatório astronômico, a experiência é ainda mais única! A imagem que você vê abaixo mostra exatamente isso, o nascer do Sol sobre o Observatório do Pico dos Dias (OPD), localizado nas imponentes montanhas de Minas Gerais.
Joia da pesquisa astronômica nacional, o OPD é equipado com uma variedade de instrumentos de última geração e é um polo de excelência para estudos astrofísicos. Entre seus principais instrumentos estão o telescópio Boller & Chivens (TBC), utilizado para observações em raios ultravioleta e visíveis, e o Telescópio Zeiss, que se destaca em pesquisas de fotometria e espectroscopia. Além disso, o Observatório abriga o Telescópio Schmidt, um instrumento especializado na varredura do céu em larga escala para a identificação de objetos celestes.
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A peça central do OPD é sua majestosa cúpula sul, uma das maiores do hemisfério sul. Com um diâmetro de mais de 8 metros, abriga o telescópio principal do observatório, um telescópio Ritchey-Chrétien de 1,6 metros. Esta cúpula é uma estrutura impressionante, não apenas por sua magnitude, mas também pela precisão na qual pode ser ajustada para seguir os movimentos celestiais, permitindo observações detalhadas e precisas ao longo de uma variedade de objetos astronômicos.
#2: O objeto mais brilhante do Cosmos!
Uma equipe internacional de astrônomos publicou em fevereiro deste ano, na revista científica Nature Astronomy, um buraco negro rodeado pelo maior e mais brilhante disco de matéria cativa alguma vez descoberto. O objeto, denominado J0529-4351, é, portanto, também o objeto mais brilhante encontrado até agora no Universo.
Os astrônomos já encontraram cerca de um milhão de buracos negros supermassivos de rápido crescimento em todo o Universo, do tipo que se situa nos centros das galáxias e tem a massa de milhões ou bilhões de sóis.
Para crescerem rapidamente, eles puxam estrelas e nuvens de gás para fora de órbitas estáveis e as arrastam para um anel de material em órbita chamado disco de acreção. Uma vez lá, muito pouco material escapa; o disco é um mero padrão de retenção de material que em breve será devorado pelo buraco negro.
O disco de acreção do J0529-4351 emite luz 500 trilhões de vezes mais intensa que a do nosso Sol. Uma quantidade tão impressionante de energia só pode ser liberada se o buraco negro consumir cerca de um Sol em matéria todos os dias. A massa desse titã cósmico é estimada em cerca de 15 a 20 bilhões de vezes a massa do nosso Sol.
#3: O Sol em atividade intensa!
As regiões ativas no Sol, são pontos na superfície solar marcadas por intensas atividades magnéticas, que desempenham um papel fundamental em nosso sistema solar. Estas áreas dinâmicas, onde as linhas do campo magnético emergem da superfície, frequentemente dão origem a eventos explosivos conhecidos como flares solares.
Os flares, por sua vez, são liberações súbitas de energia magnética e manifestam-se como intensas explosões de luz e radiação que podem impactar significativamente nosso ambiente espacial. Durante o ciclo de atividade solar, que tem uma duração média de aproximadamente 11 anos, a frequência e a intensidade das regiões ativas e flares solares variam.
Em períodos de máximo solar, a atividade é mais pronunciada, com múltiplos flares e maior incidência de ejeções de massa coronal. Por outro lado, durante o mínimo solar, a atividade diminui, evidenciando a natureza cíclica desses fenômenos responsáveis pela produção de auroras nos polos do nosso planeta.
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