O #AstroMiniBR e o TecMundo, reúnem toda semana para compartilhar com você, cinco curiosidades astronômicas relevantes e inusitadas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter, para disseminar o conhecimento de uma das ciências mais antigas e fascinantes do universo, a Astronomia. Veja abaixo as curiosidades da semana!
#1: Qual é o risco de um asteroide de grandes proporções colidir com a Terra?
Com o aprimoramento das tecnologias de observação celeste, os astrônomos constantemente identificam no céu objetos celestes que entram na categoria dos asteroides potencialmente perigosos: rochas espaciais que podem representar um eventual risco de colisão com nosso planeta.
Esses asteroides são corpos rochosos ou metálicos de diversos tamanhos e massas diferentes que orbitam o Sol e têm a possibilidade de cruzar com a órbita terrestre, causando estragos significativos em caso de impacto.
Embora seja impossível prever com precisão absoluta quando e onde um grande asteroide poderia colidir com a Terra, o monitoramento constante do céu e os estudos das órbitas dos principais corpos próximos da Terra indicam que a probabilidade de um evento de impacto de grande escala é baixa ao longo de períodos curtos de tempo, porém, a longo prazo, pode ocorrer algum evento significativo.
Esse tipo de análise é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de mitigação de impactos e refletem a importância da pesquisa e monitoramento contínuo dos asteroides para a segurança de nosso planeta.
#2: Um gás extremamente quente!
Em aglomerados de galáxias, chama-se de meio intra-aglomerado o espaço intergaláctico que é preenchido por uma variedade de componentes, incluindo gás, poeira e matéria escura.
O gás no meio intra-aglomerado é constituído principalmente de hidrogênio e hélio, mas também contém traços de elementos mais pesados. Esse gás é caracterizado por ser extremamente tênue, com densidades muito baixas, mas que se estende por grandes distâncias intergalácticas.
Contudo, a característica física mais impressionante do gás intra-aglomerado são suas temperaturas extremas, que podem chegar até centenas de milhões de graus Celsius, fazendo dessas regiões algumas das mais quentes de todo o Universo!
Essas temperaturas altíssimas ocorrem graças a diversos processos de aquecimento, como a interação gravitacional entre galáxias, a formação de estruturas de choque e a emissão de radiação por buracos negros supermassivos no centro das galáxias!
#3: As conjunções no céu de inverno!
As conjunções astronômicas são eventos notáveis que ocorrem quando dois ou mais corpos celestes parecem se aproximar no céu. Esses encontros cósmicos podem envolver planetas, luas, estrelas ou até mesmo galáxias, oferecendo aos observadores da Terra um espetáculo celestial único.
As conjunções podem variar em sua natureza e magnitude, desde conjunções planetárias visíveis a olho nu até eventos mais raros, como a conjunção de planetas com estrelas brilhantes. A imagem que você vê assim é um belo exemplo de uma conjunção planetária entre Vênus e Marte com a presença da estrela Regulus de bônus! Olho nos céus!
#4: Um jato cósmico!
Localizada a cerca de 2,5 bilhões de anos-luz de distância na constelação de Virgem, o objeto catalogado como 3C 273 é um dos quasares mais brilhantes já observados, possível de ser visto até mesmo com telescópios amadores. Sua singularidade reside em sua natureza extremamente ativa, emitindo uma quantidade colossal de energia, equivalente a centenas de galáxias inteiras.
Com a ajuda de estudos espectroscópicos, os cientistas descobriram que esse quasar é alimentado por um buraco negro supermassivo com uma massa estimada em 900 milhões de vezes a do Sol. Através da análise de sua radiação, os astrônomos têm a oportunidade de investigar as características das primeiras estruturas do universo e como elas evoluíram ao longo do tempo.
#5: O James Webb e os Pilares da Criação
Localizado na Nebulosa da Águia, a cerca de 7.000 anos-luz de distância da Terra, encontram-se os Pilares da Criação, uma das estruturas mais belas conhecidas no Cosmos. Esses pilares são estruturas de gás e poeira cósmica, que se estendem por anos-luz no espaço.
Sua aparência majestosa e imponente é resultado da intensa atividade de formação estelar que ocorre dentro deles, servindo como berçários de estrelas que são forjadas a partir do colapso gravitacional do material circundante. Estudos recentes revelaram que esses pilares são moldados pela radiação intensa dessas estrelas jovens próximas, que esculpem essas formas complexas e dramáticas ao longo de milhões de anos.
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