O bilionário Peter Thiel, recentemente, compartilhou que está em seus planos ser congelado por meio da criogenia após sua morte para poderem tentar revivê-lo no futuro. Thiel é cofundador do PayPal e da Palantir Technologies e foi um dos primeiros investidores do Facebook e há muito se interessa por tecnologias de extensão de vida.
Ele afirmou que está ciente dos riscos associados à criogenia e não tem muitas esperanças de que o processo funcione, mas acredita que vale a pena arriscar na esperança de prolongar sua vida e contribuir para a pesquisa científica sobre o tema.
A criogenia é uma técnica especulativa de preservação da vida que visa a utilização de temperaturas muito baixas para manter pessoas ou animais em estado de suspensão. Essa técnica procura preservar o corpo até que a medicina avance o suficiente para encontrar uma cura para a doença ou condição que causou a morte.
O processo consiste em resfriar o corpo rapidamente após a morte e colocá-lo em um tanque de nitrogênio líquido a -196°C.
Ela tem sido um tema de debate na comunidade científica há muitos anos, com muitos especialistas questionando a viabilidade do processo e a probabilidade de reviver corpos ou cérebros congelados no futuro.
A ciência reconhece que a criogenia pode ser eficaz em preservar tecidos, órgãos e células a temperaturas extremamente baixas, permitindo a conservação deles por longos períodos.
No entanto, a ciência atualmente não tem tecnologia suficiente para reverter os danos causados pelo congelamento e descongelamento do corpo humano. Além disso, não há nenhuma evidência científica que suporte a ideia de que é possível ressuscitar alguém que foi criopreservado.
Por isso, muitos cientistas ainda são céticos, acreditando que ela é uma prática que ainda precisa ser testada e comprovada com rigorosos estudos antes de ser considerada uma opção válida. Atualmente, ela é considerada uma prática experimental, sem garantias de sucesso que envolve riscos e desafios éticos e práticos significativos.
Para Thiel, a criogenia é apenas um aspecto de seu interesse em tecnologias de extensão da vida. Ele também investiu em pesquisas antienvelhecimento e falou publicamente sobre seu desejo de viver centenas de anos, senão indefinidamente.
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