Desde as primeiras horas desta segunda-feira (9), os peritos da Polícia Federal trabalham para identificar os terroristas bolsonaristas que depredaram no domingo (8) o Palácio do Planalto, a sede do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal em Brasília. De acordo com o G1, a polícia científica trabalha com técnicas complementares para identificar os bolsonaristas que cometeram crimes.
Logicamente, além do rastro de destruição deixado nas sedes dos três Poderes da República, os vândalos deixaram pistas durante os atos violentos. Segundo a emissora, assim que a situação foi controlada, Peritos Criminais Federais foram às cenas dos crimes para coletar vestígios de DNA, enquanto outros analisam imagens de drones e postagens nas redes sociais.
De acordo com o G1, os drones da PF já filmavam preventivamente os terroristas, mesmo antes da invasão, para facilitar os possíveis trabalhos de identificação e punição que acabaram ocorrendo. A análise dos dados nas redes sociais foi facilitada pelos próprios golpistas, que fizeram transmissões tanto durante a convocação para os atos terroristas quanto durante a depredação.
Como os peritos da PF irão encontrar provas materiais contra os terroristas?
Fonte: Polícia Federal/Gov.br/ReproduçãoFonte: Polícia Federal/Gov.br
A perícia da PF faz o levantamento das provas materias nas investigações de delitos, que irão embasar um relatório sobre os responsáveis pelos crimes cometidos no domingo.
Serão analisados vestígios de DNA, coletados em diversos itens pessoais abandonados pelos terroristas quando da desocupação, como armas improvisadas para depredar e destruir; câmeras de segurança, com suas imagens geradas ininterruptamente pelos circuitos internos do Palácio do Planalto, Câmara e Senado, e do Supremo Tribunal Federal (STF), e drones da Polícia Federal, que permaneceram sobrevoando a Esplanada dos Ministérios durante a movimentação dos golpistas e produziram imagens que servirão para identificar os criminosos.
O relatório em elaboração pelos peritos da PF vai também fazer um levantamento dos danos causados pelos perpetradores bolsonaristas nos prédios públicos invadidos. Além de quebras de vidros e portas, os criminosos incendiaram e usaram explosivos, sem contar o prejuízo inestimável ao patrimônio cultural, com furto e destruição de obras de arte.
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