Uma vacina experimental contra o câncer de mama foi aprovada nos estudos clínicos de fase 1, que envolvem um grupo reduzido de participantes. Os resultados são positivos e abrem caminhos para pesquisas com mais pessoas.
O câncer de mama é uma das doenças que mais matam mulheres no mundo (Fonte: Unplash/Rebekah Vos)Fonte: Unplash
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos 5 anos quase 8 milhões de pessoas receberam o diagnóstico dessa doença. As mulheres são o principal grupo de risco. A nova vacina, desenvolvida pela pesquisadora Mary L. Disis, do Instituto de Vacinas contra o Câncer da Universidade de Washington (Estados Unidos), tem o objetivo de reduzir os novos casos.
O imunizante estimula as células T do sistema imunológico para que combatam os tumores. A tecnologia tem a capacidade de melhorar a qualidade de vida inclusive de pacientes metastáticos que estejam em remissão.
Nos ensaios clínicos, 66 participantes com idades entre 34 e 77 anos receberam doses de 10 a 500 microgramas do imunizante durante três meses. Todos eles tinham resultado positivo para um biomarcador da doença em estágio avançado.
Quem recebeu uma quantidade maior da vacina, apresentou resposta imune melhor, sendo esse um bom sinal da eficácia do tratamento. Entretanto, para ter sua eficiência comprovada, o medicamento deve ser aprovado em outros testes com número maior de participantes.
ARTIGO JAMA OncologyTrusted Source: doi.org/10.1001/jamaoncol.2022.5143
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