A espessura da camada de ozônio aumentou em 2022, segundo dados coletados por cientistas da Agência Espacial Americana (NASA) e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
Neste ano, calcula-se que a área média afetada pela poluição ambiental foi de 23,2 milhões de quilômetros quadrados, um pouco menos que os 24,9 milhões do ano anterior. Desde que o Protocolo de Montreal limitou o uso de substâncias nocivas, a região vem se recuperando.
Camada de ozônio continua a se recuperar em 2022 (Fonte: NASA/reprodução)Fonte: NASA
A camada de ozônio é uma zona da estratosfera que acumula uma grande quantidade do gás de mesmo nome. Através de reações químicas, ela impede que raios ultravioletas cheguem à superfície do planeta. Esse tipo de radiação é prejudicial à nossa saúde e causa o câncer de pele.
Hoje sabe-se que o desgaste dessa proteção é provocado pela emissão de certas substâncias contendo cloro e bromo. Apesar de ser conhecido como buraco, na verdade o que preocupa os especialistas é a diminuição da quantidade disponível desse gás em certas regiões da estratosfera, principalmente sobre o polo sul.
O uso dos CFCs, um dos agentes poluidores mais preocupantes, foi proibido por diversos países ao redor do globo como tentativa de frear o fenômeno. Essa substância era usada para resfriar geladeiras e foram muito mais comuns no passado.
Ao longo das estações do ano, a espessura da capa protetora pode variar naturalmente. A recuperação dessa substância é mais um indício de que medidas de proteção ambiental tem efeito real sobre o nosso planeta, desde que sejam assumidas pelos países em colaboração.
Fontes
Categorias