Após o falecimento da rainha Elizabeth II, na quinta-feira (8), foram realizadas diversas homenagens ao redor do mundo. Contudo, poucas pessoas sabem que, antes de se transformar na gloriosa rainha da Inglaterra, Elizabeth II foi mecânica de carros durante a Segunda Guerra Mundial.
Ao completar 18 anos, em fevereiro de 1945, Elizabeth decidiu se juntar ao Serviço Territorial Auxiliar durante a guerra. Ela recebeu treinamento como mecânica e motorista de caminhão — o ex-presidente americano Donald Trump chegou a afirmar que sua mãe viu a rainha Elizabeth II consertar um motor de caminhão em abril de 1945.
No fim da guerra, ela conquistou o cargo de comandante júnior e, até hoje, é considerada a única mulher da família real britânica a ter servido nas forças armadas. Além disso, a rainha foi a última chefe de estado a ter servido durante a Segunda Guerra Mundial.
O fato é tão real que existe um vídeo comprovando o serviço de Elizabeth II como mecânica na Segunda Guerra Mundial, durante uma visita do seu pai, o rei George VI, ao campo onde ela trabalhava.
Apoio à ciência e tecnologia
Após o fim da guerra, em 1956, Elizabeth II viajou para Cumberland, na Inglaterra, para inaugurar a primeira usina nuclear do mundo. Inclusive, a cidade de Workington, próxima à usina, foi a primeira usar energia e calor a partir da tecnologia.
Em 2013, a rainha se afiliou ao Prêmio Rainha Elizabeth de Engenharia para oferecer uma premiação de £ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões na cotação atual) aos projetos inovadores que beneficiam a humanidade. Segundo a rainha, “no fundo, a engenharia é usar a ciência para encontrar soluções criativas e práticas.”
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