Nesta última quinta-feira (7), o Ministério da Saúde revelou o primeiro caso da subvariante ômicron XE do coronavírus SARS-CoV-2 no Brasil. Trata-se de uma versão híbrida que mistura as cepas BA.1 e BA.2 do ômicron, detectada em um homem de 39 anos que mora na cidade de São Paulo.
O Ministério da Saúde foi notificado pelo Instituto Butantan, que alertou sobre a taxa de crescimento da ômicron XE, que é 10% superior à da BA.2. De acordo com a Secretária de Estado da Saúde de São Paulo, o paciente realizou um exame do tipo PCR no dia 7 de março e realizou o tratamento em casa.
"A pasta mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19 e reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país", foi comunicado em nota do Ministério da Saúde.
No Reino Unido, a XE já é responsável por parte da transmissão comunitária entre a populaçãoFonte: Unsplash
Ômicron XE em análise
Conforme dados divulgados pela rede de saúde DASA, na cidade de São Paulo, a subvariante BA.2 já é responsável por 42% dos casos registrados em laboratórios da companhia entre os dias 20 de março e 2 de abril. Já a BA.1 representou 58% dos casos.
De qualquer forma, é importante destacar que o Instituto Butantan afirmou que não existem evidências suficientes sobre as vantagens ou desvantagens da nova variante. Ou seja, aspectos como gravidade, transmissão e eficácia das vacinas ainda estão sendo pesquisados por cientistas ao redor do mundo.
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