#1: A estrela da morte existe?
A Estrela da Morte, a poderosa arma de #StarWars, existe de verdade? ??
— Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) July 30, 2021
Não! Mas temos sua sósia no Sistema Solar: a lua Mimas de Saturno! ??
Ela possui uma enorme cratera de 130 km de diâmetro, batizada em homenagem à William Herschel, que descobriu Mimas em 1789.#AstroMiniBR pic.twitter.com/M3hdYLpiO1
A ideia de ter uma estrela da morte no nosso sistema solar assusta qualquer fã de Star Wars, né? Mas não se preocupe, essa sósia da estrela da morte na verdade é só um dos mais de 80 satélites naturais de Saturno! Com o nome de Mimas, essa lua é também o menor corpo celeste do nosso Sistema Solar a conseguir equilíbrio hidrostático. Isso significa que ela tem a massa mínima para conseguir um formato aproximadamente esférico, com menos de 400 km de diâmetro. Além disso, ela completa uma volta em Saturno em menos de um dia terrestre, levando cerca de 22 horas.
#2: Uma fonte alternativa de energia
Trabalho liderado por @physicsJ mostrou que as auroras de Júpiter são responsáveis por aquecer o planeta inteiro!!#AstroMiniBR #AstroNoticias pic.twitter.com/HgMTzbtUwo
— Thiago S Gonçalves (@thiagosgbr) August 4, 2021
Há algum tempo que um quebra-cabeça vem quebrando a cabeça dos astrônomos: como a atmosfera de Júpiter pode ser tão quente? Essa resposta finalmente chegou com um artigo publicado na Nature: após um mapa detalhado da temperatura do gigante gasoso, ficou claro que a fonte dessa temperatura são as auroras boreais. Isso mesmo, apesar do evento cobrir menos de 10% da superfície do planeta, ele é capaz de aquecer todo o planeta!
#3: Trabalhos de Einstein conservados
O famoso quadro negro de Einstein!
— Nícolas Oliveira (@nicooliveira_) August 3, 2021
A Universidade de Oxford preservou o quadro que Einstein usou quando visitou e deu uma palestra na universidade em 1931.
Nele estão seus cálculos da densidade, do raio e da idade do Universo!#AstroMiniBR
(c) Museum for the Hist. of Science pic.twitter.com/5n5CNy6F4G
Quase 100 anos depois, a Universidade Oxford segue conservando um quadro que Albert Einstein usou durante uma de suas palestras. Em apenas 7 linhas, conseguimos ver uma derivação de propriedades do Universo inteiro seguindo a teoria da Relatividade Geral, Especial e do Big Bang! Propriedades como densidade do Universo, tamanho e idade. O quadro está em exposição no Museu de História da Ciência de Oxford.
#4: Tá achando o Brasil frio demais?
esse é provavelmente o unico lugar do sistema solar com temperatura menor que a que eu to sentindo nesse momento ??
— yanna martins franco (@martins_yanna) July 29, 2021
com voces, Netuno!
ele é composto de gás/gelo e alcança temperaturas mínimas de até -210°C (tá passada, Frozen?!) ??
{c} Rolf Olsen, Voyager 2, NASA#AstroMiniBR pic.twitter.com/syRnx6EFBN
É inegável que com o aquecimento global as temperaturas estão variando cada vez mais. Pela primeira vez o Brasil registra temperaturas tão baixas a ponto de precipitação e neve! Mas claro que esse ainda não é o lugar mais frio do Sistema Solar hahaha Netuno é um dos locais mais frios da nossa vizinhança, com temperaturas chegando em -210 graus celsius! Isso é próximo do zero absoluto! Mas, além de Netuno, o planeta mais frio do Sistema Solar é Urano, que chega a temperaturas de -224 graus celsius. Se você quiser saber um pouco mais sobre o sétimo planeta do nosso sistema, dá uma conferida nesse vídeo da TV Unesp.
#5: Azul é realmente a cor mais quente.
?? CORES DAS ESTRELAS
— Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) August 3, 2021
?? A cor de uma estrela depende de como ela irradia no comprimento de onda visível e isso está ligado diretamente à sua temperatura!
?? Em geral, estrelas mais quentes são mais azuis e estrelas mais frias são mais vermelhas ??#AstroMiniBR pic.twitter.com/v0PFdstlVC
Pode parecer contra-intuitivo, mas azul é realmente a cor mais quente! A cor de uma estrela está diretamente atrelada a sua temperatura, que depende da sua massa: quanto mais massiva, mais energia, mais quente e mais azul. O contrário também acontece: quanto menos massiva, menos energia, menor temperatura, mais vermelho. Isso é porque o pico da emissão dessa estrela vai variar com a temperatura, caindo em diferentes regiões do espectro eletromagnético.
A região que esse máximo de emissão se encontra é o que determina a cor da estrela. Por último, existem classificações para as estrelas, de acordo com a sua massa e consequentemente a cor. Da mais massiva para menos massiva a classificação segue: OBAFGKM, sendo O o tipo espectral mais azul e M mais vermelha! Essa classificação nasceu com o trabalho exclusivo de astrônomas de Harvard, conhecidas como computadoras de Harvard. Nomes importantes passaram por esse grupo, como Henrietta Swan Leavitt.
# Bonus: Henrietta Swan Leavitt.
Henrietta Swan LeavittFonte: Wikipedia
Henrietta Swan Leavitt foi uma das computadoras de Harvard e trabalhou na classificação espectral de estrelas. Mas, além disso, ela foi responsável por uma das primeiras medidas de distância além da Via Láctea, que deu o pontapé inicial para a área de Astrofísica Extragaláctica.
Com seu trabalho de estrelas variáveis, ela foi capaz de perceber que existe uma relação entre o período de variação do brilho de uma estrela variável e seu brilho máximo. Ou seja, sabendo quanto tempo leva a variação dessas estrelas, conseguimos saber qual seu brilho real. Comparando com o brilho observado, podemos inferir sua distância. Com esse trabalho, Hubble foi capaz de perceber que as nebulosas espirais eram na verdade outras galáxias, como a Via Láctea, e que o Universo está cheio desses universos-ilha!
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