Na última sexta-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a aprovação para uso emergencial da vacina contra a covid-19 produzida pela Sinopharm, estatal chinesa.
Esta é a primeira substância relacionada ao novo coronavírus desenvolvida por um país não ocidental a receber apoio da entidade, assim como a primeira da China para doenças infecciosas a ganhar um sinal verde do tipo.
Com a decisão, a Sinopharm entrará, também, para o consórcio Covax Facility, aliança internacional da qual participam mais de 150 países, incluindo o Brasil.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante poderá se juntar a outros cinco antígenos já autorizados por aqui, os da Pfizer, Fiocruz/AstraZeneca, Janssen, CoronaVac e Moderna.
Substância da Sinopharm pode ser utilizada no Brasil.Fonte: Reprodução
Informações gerais
Dentre as características da vacina em questão, segundo a Anvisa, ela se vale do método mais comum de desenvolvimento, a partir de um vírus inativado, e dispensa cuidados especiais de armazenamento e distribuição.
Além disso, possui um pequeno adesivo que muda de cor quando exposto ao calor e auxilia profissionais a identificarem quando pode ser usada com segurança.
Por fim, nos testes gerais, a fórmula apresentou eficácia de 79% na prevenção de casos sintomáticos graves e hospitalizações.
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