Nesta segunda-feira (30), a Moderna anunciou que sua vacina para covid-19 atingiu 94,1% de eficiência nos testes em voluntários da fase 3 e solicitou autorização estatal emergencial à Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, e à órgãos reguladores da Europa.
A companhia farmacêutica afirmou que os resultados completos do estudo da terceira fase demonstraram eficiência de 94,1% nos voluntários vacinados, sem preocupações sérias de segurança. “A eficácia da vacina contra covid-19 grave foi de 100%”, afirmou em pronunciamento.
Os resultados da fase 3, também conhecida como estudo COVE, contou com a participação de mais de 30 mil voluntários. A vacina ainda teria que cumprir a quarta fase de testes, mas devido à urgência mundial por um imunizante — principalmente para conter a segunda onda da doença que já dá sinais em alguns países —, ela solicitou autorização emergencial para órgãos regulatórios dos EUA e Europa.
“Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir a covid-19 com 94,1% de eficácia e, mais importante, a capacidade de prevenir casos graves de covid-19. Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e morte”, comentou Stéphane Bancel, CEO da Moderna.
A primeira reunião entre representantes da companhia e a Food and Drug Administration dos EUA está marcada para 17 de dezembro, quando revisarão os dados do ensaio da Moderna. No caso do Brasil, não há informações sobre a aquisição de doses da vacina da farmacêutica nem pelo governo federal, nem pelos estados.
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