Até o final da década de 2020, a China quer lançar pelo menos mais quatro missões para explorar a Lua, de acordo com o Space.com. Todas elas fazem parte de um ambicioso projeto de criação da Estação de Pesquisa Lunar Internacional, que deve funcionar em parceria com outros países.
Com decolagem programada para o final de novembro, a missão Chang’e 5 vai coletar e trazer para a Terra as primeiras amostras lunares desde as missões Apollo da NASA da década de 1970. Ela se juntará à Chang’e 4, atualmente em funcionamento, mas no lado oculto da Lua.
O país asiático também já está trabalhando no desenvolvimento da missão Chang’e 6, que assim como a que será lançada no próximo mês, fará o retorno de materiais coletados na superfície lunar. Essa última tem previsão de decolagem entre os anos de 2023 e 2024, sendo impulsionada pelo foguete Long March 5.
O rover Yutu 2, da missão Chang'e 4, está no lado oculto da Lua.Fonte: Space.com/Reprodução
De acordo com a publicação, outras duas missões já estão com o planejamento bem adiantado. Uma delas é a Chang’e 7, prevista para decolar em 2024, abrindo caminho para a Chang’e 8, cujo lançamento deverá acontecer mais para o final da década.
Chang’e 7 vai explorar a superfície e a órbita lunar
Um documento divulgado em setembro, pelo Centro de Exploração Lunar e Engenharia Espacial da Administração Espacial Nacional da China (CNSA), revelou que a Chang’e 7 terá uma missão dupla, explorando a superfície e a órbita da Lua.
Para tanto, ela contará com cinco equipamentos: um orbitador, um módulo de pouso, um satélite de retransmissão, uma mininave voadora e um rover. Todas essas naves terão instrumentos científicos que vão proporcionar um estudo completo do satélite.
Já com relação à oitava missão, ela deverá incluir tecnologias para testar o uso de recursos locais e a fabricação com impressão 3D, conforme declarações da CNSA.
Fontes
Categorias