Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, ultrapassaram uma barreira da Química ao desenvolverem os objetos mais fluorescentes já vistos, a partir da impressão 3D. As informações sobre o estudo foram publicadas nesta quinta-feira (6) na revista científica Cell Press.
O pesquisador Amar Flood, coautor do estudo, explica que existem cerca de 100 mil corantes fluorescentes. Apesar dessa grande variedade, os objetos que são coloridos não ficam tão vívidos quanto a substância original.
Segundo o pesquisador, isso se dá porque em substâncias líquidas as moléculas ficam distantes umas das outras. No entanto, quando aplicadas em sólidos, as partículas se aproximam, o que acaba diminuindo a luminosidade.
No entanto, a técnica desenvolvida pela equipe conseguiu superar esse desafio, criando objetos tão fluorescentes quanto os corantes originais e superando um desafio presente há mais de 150 anos entre os químicos.
Essa tecnologia poderia ser utilizada inclusive na captação de energia solar, segundo Bo Laursen, coautor do estudo. Ele acredita que esses materiais poderiam ajudar na conversão de raios infravermelhos ou de baixa intensidade, para que eles sejam absorvidos mais facilmente pelas células dos painéis.
O especialista Andrew Beeby, da Universidade de Durham (Reino Unido), reconheceu a conquista da equipe, mas afirmou que "ainda é cedo para descobrir que uso esses materiais terão no mundo real".
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