Para tentar conter o surto do coronavírus 2019-nCoV, uma série de cidades da China estão implantando sensores infravermelhos para escanear passageiros em suas ferrovias e aeroportos.
De acordo com o South China Morning Post, a tecnologia desenvolvida pela gigante Baidu utiliza um feixe infravermelho para medir a temperatura das pessoas e verificar se alguma delas apresenta sinais de febre. Caso a análise dê positiva para algum passageiro, ele será sinalizado e pode até ser impedido de viajar.
Essa é apenas uma das várias tecnologias que a China adotou para tentar combater o 2019-nCoV. Os hospitais de Xangai, por exemplo, estão utilizando robôs de limpeza para higienizar enfermarias dedicadas a pacientes com 2019-nCoV.
Além disso, para agilizar o atendimento telefônico de alguns hospitais, chatbots estão respondendo ligações de quem estiver procurando por informações oficiais e recomendações médicas sobre o 2019-nCoV.
Segundo uma carta interna verificada pela South China Morning Post, o CEO da Baidu, Robin Li, acredita que o uso de big data e IA “pode capacitar todos os setores e se tornar uma força motriz” em emergências da saúde pública como a que estamos vivendo atualmente.
Há quem diga que a abordagem da China tem sido agressiva e até opressiva. Contudo, não se pode negar que o país tem concentrado todos os seus esforços em combater o surto — é o que demonstra, por exemplo, a criação de um hospital inteiro especializado no 2019-nCoV em apenas 10 dias.
De acordo com os últimos dados divulgado pelo governo chinês, o coronavírus já matou 491 pessoas e 24.363 casos foram confirmados na China. O Brasil, por sua vez, apresentou 11 casos suspeitos e nenhum confirmado até o momento.
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