Depois do anúncio da descoberta de um sistema planetário pra lá de interessante nos últimos dias pelo satélite espacial TESS da NASA, eis que o dispositivo fez mais um achado! Desta vez se trata de um planeta potencialmente habitável que se encontra a 31 anos-luz da Terra, o que, em termos astronômicos, é o mesmo que dizer “logo ali”.
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O exoplaneta em questão consiste em uma superterra – um planeta com massa superior à da Terra, mas inferior à de gigantes gasosos como Júpiter e Saturno, por exemplo – que orbita uma estrela na constelação de Hydra em companhia de outros 2 mundos. Esse planeta apresenta pelo menos 6,1 vezes a massa da Terra, leva 55,7 dias para completar uma órbita ao redor de seu sol e é o único do trio que se encontra na zona habitável desse sistema planetário, ou seja, a uma distância de estrela que permite que a água em sua forma líquida possa existir em sua superfície.
Batizado de GJ 357 d, o exoplaneta foi descoberto através da observação de trânsitos planetários recebe mais ou menos a mesma quantidade de energia de sua estrela que Marte recebe do Sol. Os cientistas ainda precisam conduzir mais estudos, mas, se o exoplaneta for rochoso e contar com uma atmosfera densa o suficiente – como suspeitam os astrônomos –, é possível que ele apresente temperaturas mais amenas na superfície e ofereça as condições necessárias para abrigar água, ingrediente indispensável para que um planeta possa suportar formas de vida (como conhecemos).
Doa mais de 4 mil exoplanetas já descobertos até agora, o GJ 357 d está entre os 45 mais próximos da Terra e pertence ao 3° sistema solar mais perto de nós identificado através do método de trânsito planetário – que se baseia na observação de reduções na luz emitida por uma estrela.
Entretanto, o TESS consiste em um dos mais poderosos satélites espaciais em atividade e, desde que foi lançado em abril do ano passado, identificou mais de 850 candidatos a exoplaneta, dos quais 24 foram confirmados de momento. A missão do satélite está programada para durar até o ano que vem, e a expectativa é que o TESS identifique milhares de possíveis planetas até lá – e observe 85% céu.
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