A Estação Espacial Internacional (ISS) acabou de completar 20 anos em órbita na Terra e continua firme e forte em sua função de receber experimentos de grande importância para a ciência. Uma das provas que mostram como a trajetória da ISS é antiga foi uma descoberta feita pelo astronauta alemão Alexander Gerst, que atualmente habita a estação.
A imagem mostra que alguns dos disquetes podem possuir programas para o funcionamento dos sistemas da Estação Espacial Internacional
Gerst publicou uma mensagem com uma foto em seu Twitter mostrando uma pasta com 10 disquetes — isso mesmo, aqueles “antigos” discos magnéticos cobertos por plástico que usávamos para armazenar dados até a virada dos anos 1990 para 2000. Quem é mais jovem sequer chegou a usar esse dispositivo, que hoje é apenas lembrado pelo símbolo clássico de Salvar em diversos softwares.
I found a locker on the @Space_Station that probably hasn't been opened for a while... / Ich habe hier auf der #ISS ein Fach gefunden, das vermutlich schon seit einer Weile nicht mehr geöffnet wurde... #SpaceStation20th pic.twitter.com/XOc3FS8tMm
— Alexander Gerst (@Astro_Alex) 20 de novembro de 2018
Um passado não tão distante
Os disquetes foram encontrados pelo astronauta em um armário que, pelo jeito, não era aberto há anos. A imagem mostra que alguns dos disquetes podem possuir programas para o funcionamento dos sistemas da Estação Espacial Internacional, alguns compatíveis com o saudoso Windows 95. Outros parecem conter arquivos de suporte para dois importantes astronautas que habitaram a ISS: William Shepherd e Sergei Krikalev, ninguém menos que os primeiros a passarem um tempo prolongado dentro da estação.
A descoberta inusitada do astronauta alemão também serve para mostrar como a tecnologia avançou em diversos sentidos nesses 20 anos desde que a ISS foi colocada para girar em torno da Terra sobre nossas cabeças.
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