Starman e o Roadster de Elon Musk chegam ao seu ponto mais distante do Sol

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Imagem: wikimedia

De acordo com a órbita calculada pela NASA semanas depois de seu lançamento, Starman e seu Tesla Roadster estão atingindo hoje (08) o seu apogeu em relação ao Sol. Ou seja, atingiram em sua trajetória o ponto mais distante da nossa estrela.

A partir de agora, o carro e o boneco começam a consolidar sua órbita, voltando a se aproximar do Sol e, consequentemente da Terra e de Marte também. Confira algumas simulações.

Em novembro de 2020, espera-se que Starman e seu carro passem bem perto da Terra. Nesse momento, telescópios em solo poderão observar o objeto. Um mês antes, o carro dará uma voltinha bem perto de Marte.

Trajetória

A dupla foi lançada ao espaço no dia 6 de fevereiro deste ano em cima de um foguete da SpaceX, de Elon Musk, conhecido como Falcon Heavy. O lançamento foi muito comemorado pela SpaceX, que pretendia demonstrar as capacidades de seu foguete para o mercado.

O Roadster foi o primeiro carro elétrico fabricado comercialmente pela Tesla, outra empresa de Elon Musk. Inclusive, o veículo enviado ao espaço é, na verdade, o modelo pessoal do bilionário.

starmanÓrbita de Starman e Tesla Roadster hoje, 8/11 (fonte: Where is Roadster)

Nesse momento, o possante elétrico está a 1,66 UA (Unidades Astronômicas) do Sol. Como cada UA equivale a distância entre a Terra e o Sol, o carro viaja nesse momento a 248,3 milhões de km da estrela.

Não foram divulgadas atualizações desde o fim de março

Contudo, não há como ter certeza absoluta sobre isso. “Não foram divulgadas atualizações desde o fim de março”, disse ao Ars Technica Ben Pearson, responsável pelo site “Where is Roadster”. “Ainda assim, não há razão para acreditar que ele estaria apenas um pouco fora dessa previsão”.

A essa altura, o único instrumento humano capaz de observar o Roadster e o Starman seria o telescópio Hubble. Contudo, como o equipamento é constantemente utilizado para pesquisa científica, ele não deve perder tempo em busca do carro de Musk.

“As órbitas do Hubble são preciosas e há muita competição por elas. Portanto, seria um grande desperdício de tempo científico dedicar recursos em busca do carro”, disse ao Ars Ray Villard, assessor de imprensa do Space Telescope Science Institute, a organização responsável pelo telescópio espacial.

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