ATUALIZADO: Genilda Roli, integrante da Comunicação Social do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), entrou em contato com o TecMundo e afirmou que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações (MCTIC) "enviou os recursos necessários para seu funcionamento" e portanto o supercomputador Santos Dumont não foi desligado. Infelizmente, ele já está de fora do Top 500 mas a notícia de que continua ativo é muito boa para o cenário nacional.
O Brasil está fora do ranking dos 500 supercomputadores mais potentes do mundo. A máquina Santos Dumont infelizmente foi desligada neste mês devido aos cortes de verbas e pelo próprio fato do programa ter ficado desafado ao longo dos últimos anos.
O Santos Dumont começou seus trabalhos em janeiro do ano passado para realizar 100 pesquisas científicas a respeito de doenças como alzheimer, câncer e o vírus da zika. Ele era utilizado por mais de 350 pessoas e custou R$ 60 milhões, com custo anual de R$ 6 milhões. Como a receita prevista inicialmente pelo LNCC era de R$ 16 milhões e o caixa até o final do ano é de R$ 9 milhões, o jeito foi desligá-lo.
Ainda que estivesse entre no Top 500, a previsão era de que o Santos Dumont deixasse a lista de qualquer forma, pois os 456,8 teraflops que pode calcular já não são suficientes para bater o 500º colocado, o Discover SCU11, da NASA, que chega a 548,7 teraflops.
China mantém liderança frente aos EUA
Que a China é atualmente é uma grande potência da tecnologia isso ninguém duvida e isso está mais evidente na lista dos 500 supercomputadores mais potentes dos mundo: pela segunda vez consecutiva os Estados Unidos não têm uma máquina entre as três primeiras colocadas e a vantagem de sistemas ranqueados entre a China e os Estados Unidos é de 202 a 143.
É a maior margem conquistada até hoje pelos asiáticos e o pior desempenho dos norte-americanos desde o início da contagem, há 25 anos. De todos os teraflops da lista, os chineses são responsáveis por 35,4% diante de 29,6% dos estadunidenses.
O Japão aparece em terceiro lugar, com 35 poderosas máquinas. A Alemanha fica com a quarta posição, com 20 unidades, seguida de França, com 18, e Reino Unido, com 15.
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