Na briga pelo desenvolvimento de inteligências artificiais e sistemas de deep learning e machine learning, a Intel parece não ser um dos grandes competidores, sem ter até então um grande projeto nessa área. Porém, isso pode mudar com o novo chip neuromórfico de autoaprendizagem revelado pela empresa.
Diferentemente de um transistor, os “neurônios” do chip não alternam constantemente entre 0 e 1
Feito especialmente para cargas de deep learning e focado totalmente em inteligência artificial, o chip – chamado Loihi – não precisa ser “treinado” da maneira tradicional e que é necessária uma nova abordagem para este tipo de computação, usando a inclinação assíncrona.
Diferentemente de um transistor, os “neurônios” do chip não alternam constantemente entre 0 e 1. Eles disparam quando os limites do sinal são alcançados e continuam a disparar, desde que o número de pontos exceda um determinado limite. A força de uma flexão muscular, por exemplo, é baseada no número médio de estímulos que o músculo recebe ao longo de uma determinada unidade de tempo.
Tecnologia poderosa
Segundo a Intel, o chip Loihi é um milhão de vezes mais veloz que outros dispositivos similares de rede neural, mas ele acaba sendo muito mais eficiente quando usado para redes neurais convolutivas ou tarefas de deep learning. Cada neurônio no chip é capaz de se comunicar com milhares de outros neurônios, enquanto cada "núcleo" neuromórfico contém o que a Intel está chamando de "motor de aprendizado". O número total de neurônios funcionando é de 130 mil, com 130 milhões de sinapses.
A ideia da Intel, a longo prazo, é aprender a lidar com recursos de deep learning e inteligência artificial que podem se estender para cobrir qualquer segmento de mercado ou tipo de energia disponível.
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