Quando se pensa no conceito de processadores quânticos, logo vem à cabeça um computador ultramoderno, com altíssima tecnologia. Porém, eles ainda não são acessíveis, já que o processo de produção ainda é extremamente difícil e caro.
Porém, pesquisadores australianos e o brasileiro Guilherme Tosi, que trabalham na University of New South Wales, criaram um novo conceito para a construção desses chips, que podem ser desenvolvidos a partir do silício, sendo muito próximo ao uso já existente em outros dispositivos.
O processador quântico de silício funciona em torno de qubits "flip-flop", ou seja, afastam o elétron do núcleo e usam os eletrodos na parte superior. Isso significa que eles podem ser controlados com sinais elétricos, ao contrário dos conduzidos magneticamente – como acontece hoje. Saiba mais o que são os qubits nesta matéria do TecMundo.
Diferente dos circuitos desenvolvidos pela IBM e pela Google, o novo conceito é construído a uma distância em nanômetros, de maneira que continuem entrelaçados, o que torna o processo mais fácil na hora da produção, e sem interferir no estado dos qubits.
Por sua vez, os circuitos feitos pelas gigantes da tecnologia também contam com a facilidade de condução dos dados, porém podem ter um tamanho maior do que se imagina.
Apesar de ser uma ideia promissora, ela ainda está no papel. Os pesquisadores envolvidos no projeto já estão iniciando a primeira empresa de computação quântica da Austrália e, caso a teoria se aplique, em breve teremos supercomputadores quânticos acessíveis.
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