Um tablet que funciona muito bem como plataforma para jogos. (Fonte da imagem: Reprodução/Techradar)
Durante a CES 2014 (confira a cobertura do evento neste link), a AMD apresentou ao público seu tablet conceitual de nome Project Discovery. O mobile, anunciado já há algum tempo pela fabricante de chips, prometia executar tarefas simples (como o suporte à criação de planilhas no Excel) e oferecer, ao mesmo tempo, suporte à execução dos jogos mais robustos.
E nesta semana, justamente por ter sido colocado à prova por parte de curiosos alvoroçados durante a tal feira de tecnologia, o “Mullins” (codinome do aparelho) não só recebeu um prêmio por sua inovação na CES 2014 como também apareceu rodando o Windows 8 a 64 bits. Ele parece ter se mostrado de fato competente: além de funcionar como um computador tradicional de trabalho (bastaria ligá-lo a um teclado, monitor e mouse, por exemplo), a performance do aparelho para jogos foi notável.
Windows 8 a 64 bits. (Fonte da imagem: Reprodução/Techradar)
Ao ser acoplado a um controlador cradle, a tela de 11 polegadas de Mullins transforma-se rapidamente em uma plataforma alternativa e ousada para games. Muitos detalhes quanto às especificações técnicas do dispositivo não foram revelados, mas se sabe que o tablet conta com uma arquitetura de 28 nanômetros, uma APU “de próxima geração” e “duas vezes mais a performance por watt se comparado a seu precedente (Temash)”.
“Não posso falar sobre a velocidade de clock ou sobre a quantidade de núcleos, mas eu o testei e sei que Mullins (...) usa gráficos Radeon. Durante uma partida em Pro Evolution Soccer 2013, não testemunhei nada em quedas de frame rate ou em ‘engasgos’”, comenta Joe Osborne, jornalista do portal Techradar que executou um breve teste no aparelho durante a CES 2014. É claro que PES 2013 não é um dos jogos mais exigentes em termos de hardware, “mas ver um game de PC rodando em um tablet é realmente impressionante”, diz Osborne.
Zero em quedas de frame rate. (Fonte da imagem: Reprodução/Techradar)
Para a venda?
A AMD não pretende fabricar mais unidades de seu experimental Project Discovery. A intenção da companhia foi apenas demonstrar a possibilidade de se usar um tablet de formas diversas – seja como ferramenta de trabalho ou como plataforma alternativa de entretenimento. Dessa forma, o ousado Mullins não deverá chegar aos braços dos consumidores – “apesar de parecer um produto pronto para o comércio”, conforme observa ainda Osborne.
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