A ZTE não é muito conhecida pela qualidade ou por apresentar dispositivos top de linha, mas surpreendeu com o mais recente produto da marca: o smartphone Axon.
Esse celular é a mais nova tentativa da fabricante de entrar de vez no mercado competitivo norte-americano — e, se depender da vontade da ZTE e do aparelho apresentado, isso até pode acontecer.
As especificações técnicas são bem interessantes, o dispositivo é desbloqueado (ou seja, sem vínculo inicial com operadoras) e o marketing deve ser pesado para consolidar a imagem da ZTE. Se ela vai conseguir é outra história, mas essa é talvez a melhor tentativa possível no caso da companhia.
Desafiando gigantes
Para bater de frente contra as marcas mais populares nos EUA (e também contra as chinesas emergentes), o Axon conta com a tecnologia de carregamento rápido Qualcomm Quick Charge 2.0, além de Gorilla Glass 3 para proteger a tela QHD.
Entusiastas de fotografia garantem uma câmera de lente traseira dupla (com autofoco acelerado), além de uma boa opção para selfies. Há ainda a capacidade de gravar vídeos em 4K. O sistema de áudio também é especial: Hi-Fi AudioPlayback com dois microfones e alta qualidade na supressão de ruídos.
Já o design é elegante, em uma única peça de metal. O Android 5.1 contido no aparelho tem uma interface bastante leve para não fugir do padrão do sistema operacional da Google e a opção dual SIM, comum entre "chinaphones", nem existe nesse modelo.
Especificações técnicas
- Tela: 5,5" (2560x1440 pixels)
- Processador: Snapdragon 810 octa-core de 2,0GHz
- Memória RAM: 4 GB
- Armazenamento interno: 32 GB
- Câmera: 13 MP e 2 MP (traseiras) e 8 MP (frontal)
- Bateria: 3.000 mAh
- Conectividade: GPS,
- Medidas: 15,3 x 7,3 x 0,93 cm
- Peso: 172 g
Disponibilidade
São três os modelos do aparelho: Phthalo Blue (azul), Ion Gold (dourado) e Chromium Silver (prateado). Por enquanto, o Axon está apenas em pré-venda e os envios começam em 1º de agosto. O preço é de US$ 450 (cerca de R$ 1,4 mil) e esse pode ser o grande problema do produto: vários dispositivos parecidos chegam da China por até metade desse valor, sem falar na popularidade do iPhone por lá.
Fica a expectativa de que, se o Axon se der bem no mercado norte-americano, ele desembarque também em outros territórios, como o Brasil.
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