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Há alguns anos, a AT&T veiculou um comercial nos EUA que tinha como principal mensagem o fato que com um aparelho da operadora o consumidor tinha acesso a “mais barras em mais lugares”. A referência da propaganda era as barras de sinal, que estamos a acostumados a ver na parte de cima do mostrador do smartphone.
Entretanto, o sinal mostrado nas barrinhas hoje é apenas um dos indicadores possíveis que apontam para a qualidade do sinal disponível. No caso do iPhone, com a atualização para o iOS 5.1, a situação ficou ainda um pouco mais complexa.
Se você estiver em uma rede da AT&T, por exemplo, com um iPhone 4S é possível visualizar o símbolo “4G” onde habitualmente estava escrito “3G”. Entretanto, isso não significa muita coisa, já que a velocidade é exatamente a mesma. No caso da AT&T, o mostrador “4G” faz referência à sua rede HSPA+ e não à rede LTE. Ela será chamada futuramente de “4G LTE”. Confuso, não é mesmo?
Mas afinal, o que isso significa?
As barras de sinal, em tese, devem mostrar o quão forte é o sinal de transmissão entre a torre e o dispositivo. Isso não significa que ele seja de maior ou menor qualidade, apenas que ele é de maior ou menor intensidade. Um sinal mais intenso não significa, necessariamente, um sinal melhor, sabe por quê?
Graças ao indicador de rede. Ela mostra o tipo de faixa a qual você está conectado, podendo ser GPRS (1G), EDGE (2G), UMTS (3G), HSPA+ (3G, mas chamado pela AT&T de 4G) ou LTE (4G). Dessa forma, mesmo que você tenha um nível de sinal intenso, ainda assim pode estar desconectado do serviço exibido no indicador de rede ou ainda navegando com qualidade muito aquém do que você imagina.
Tamanha confusão nos deixa apenas uma certeza. Esta na hora de alguma empresa inventar uma nova forma de indicar a qualidade de sinal dentro de uma determinada rede. Dessa forma, os consumidores poderão ter uma noção clara do quão bom é ou não o sinal da rede em que estão trafegando.