(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
A Intel estava exibindo sua nova plataforma de celulares em Barcelona, que recebe o nome Santa Clara, em homenagem à cidade sede da empresa. Os aparelhos têm um processador Atom Z2580, com quase o dobro de potência em relação à versão de janeiro. Agora eles também parecem estar realmente prontos para serem vendidos.
Dizemos isso por vários motivos. Em primeiro lugar, a operadora telefônica Orange está apoiando a Intel, levando seu nome aos aparelhos (a versão da Orange, no entanto, ainda usa o processador Atom single core mais fraco). O design do celular também foi melhorado. Ele agora tem um bom acabamento, está mais leve e fino, se equiparando a outros modelos que rodam Android.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Apesar da versão mostrada estar rodando a versão 2.3 do sistema operacional Google, a promessa é de que logo ela seja atualizada para a 4.0 Ice Cream Sandwich.
Sistema promissor
Os Santa Clara foram usados para demonstrações de um pequeno jogo na área da Intel. O objetivo era provar o quão integrado às nuvens o celular está. Em termos de desempenho, os representantes da empresa garantiram que ele é capaz de filmar e rodar vídeos em 1080p, por um período de até 6 horas consecutivas. Veja a lista de especificações a seguir:
- Processador: Atom Z2580 dual-core de 1,8 GHz (4 hyperthreads);
- Acelerador gráfico: chip duplo embutido no processador de 533 MHz;
- Memória RAM: 1 GB LP-DDR2;
- Armazenamento: 16 GB internos;
- Câmera: 8 megapixels com gravação em 1080p;
- Conectividade: Wi-Fi, Bluetooth e NFC;
E agora?
Qual é o objetivo da Intel demonstrar um celular próprio da MWC? A hipótese mais provável é a de que ela queira traçar os passos da Microsoft, mostrando a outras fabricantes um modelo padrão, para que estas se animem com o processador Atom e passem a utilizá-lo também.
Este seria um passo importante na briga dos processadores, principalmente com NVIDIA, Qualcomm e TI dominando completamente o mercado de portáteis.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Outra hipótese mais distante é a de que a Intel entre em mercados definidos, testando o seu desempenho com um aparelho próprio (e aí a parceria com a Orange faria até mais sentido). De qualquer forma, é muito mais provável que a companhia só esteja testando o mercado, justamente para preparar terreno para a entrada na briga dos processadores e tablets.