Depois de 25 anos proibidos, este ano a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou a volta dos motores turbinados à categoria mais glamorosa do automobilismo, a Fórmula 1. Neste artigo, você pode entender melhor a diferença dos motores atuais e dos que serão equipados nos carros da próxima temporada.
O vídeo acima, produzido pela BBC e veiculado no YouTube pelo usuário MrFormulaOneExpert3, tenta de forma objetiva o que deve mudar nos veículos em 2014. Primeiro, a filmagem explicita que, após o domínio de Sebastian Vettel e da Red Bull na F1 nos últimos 4 anos, a organização da categoria resolveu mudar o regulamento com a intenção de retomar a sua competitividade.
A primeira grande mudança, como já noticiamos, está na motorização. Os motores que roncarão pelos autódromos serão modelos V6 turbo de 1.6 litros com rotação máxima de 15.000 rpm e potência de 600 bhp.
O KERS dá lugar ao ERS, um sistema mais avançado de recuperação de energia. Com isso, os carros podem ganhar 160 bhp a mais de potência por até 33 segundos em cada volta. Em outras palavras, as máquinas estarão ainda mais envenenadas e prontas para “decolar” — embora não sejam mais modelos do tipo V8.
Mercedes-Benz V6, motor turbo da Mercedes para 2014. (Fonte da imagem: Divulgação/Mercedes)
Na estrutura, os veículos tiveram as asas dianteiras reduzidas de 1,8 metro para 1,65 metro, o nariz foi “baixado” (passando de 55 cm para 18,5 cm de altura), a asa traseira foi reformulada para se tornar mais compacta e com duas hastes de sustentação no centro e as saídas de ar foram ajustadas para que o fluxo de ar afete menos a carenagem.
Todas essas modificações visam tornar os carros mais estáveis e que estejam preparados para maiores acelerações. Em consequência disso, as escuderias e suas equipes de engenheiros precisam cada vez mais achar diferenciais para seus veículos em partes minúsculas.