(Fonte da imagem: Divulgação EPFL)
A Nissan uniu forças com o EPFL, um respeitável centro politécnico da Suíça, em um trabalho pioneiro de desenvolvimento para uma interface biométrica entre os automóveis e seus condutores. O sistema poderia permitir que os carros antecipassem as próximas ações dos motoristas usando padrões da atividade cerebral como parâmetro.
O EPFL (École Polytechnique Fédérale de Lausanne) foi escolhido pela Nissan graças a um outro projeto de sucesso desenvolvido pela escola, o “Brain Machine Interface”. O BMI, como é chamado, permite aos cadeirantes que tiveram seus membros incapacitados manobrar suas cadeiras de rodas usando apenas os pensamentos.
Usando as medições da atividade cerebral e movimentos dos olhos, além de leituras no ambiente externo feitos pelo próprio carro, seria possível prever o que o condutor planeja fazer. Assim, realizar conversões em curvas, mudanças de pista e até ultrapassagens poderia ser auxiliado pelo carro para aumentar a segurança.
Não há previsões de quando o primeiro carro-protótipo equipado com o sistema de leitura cerebral poderá ganhar as ruas, mas foi revelado que o projeto de desenvolvimento da Nissan em conjunto com a EPFL terá duração de seis anos.