A Bugatti sempre foi acostumada a fazer carros que, de uma forma ou outra, se tornaram uma referência em suas épocas. O EB110 foi o carro do pôster de muitos fãs durante a década de 90, o Veyron misturou especificações técnicas obscenas com versões glamourosas e, agora, a empresa parece querer ainda mais com o lançamento do Bugatti Chiron, que será no Salão de Genebra (01/03).
O carro foi batizado em homenagem a Louis Chiron, que pilotou pela Bugatti nas décadas de 20 e 30. O novo modelo, segundo a marca, é completamente novo e conta com estrutura do chassi em fibra de carbono e é ainda maior do que o já enorme Veyron.
Falando nele, se seus 1 mil cv pareciam demais, o Chiron é ainda mais superlativo em todos os números registrados: são 1.478 cavalos de potência – é como se o motor 8.0 com 16 cilindros em W, munido de quatro turbos, absorvesse uma Ferrari F40 em termos de potência. Ele é, de fato, o carro de rua mais potente do mundo atualmente.
A velocidade máxima é limitada em 420 km/h, mas o velocímetro vai um pouco além e alcança a marca de 500 km/h. Pavor é uma palavra que pode descrever bem a situação – principalmente se o motorista optar por usar o modo "Drift". Sim, um carro de 1,5 mil cavalos com um modo "Drift".
Serão somente 500 unidades produzidas e o valor delas acompanha a megalomania dos demais números relacionados ao Bugatti Chiron: cada carro será vendido por 2,6 milhões de dólares, o que corresponde a mais ou menos R$ 10,5 milhões em conversão direta. Achou caro? Pois a Bugatti já reportou que 150 unidades já foram encomendadas.
Na parte de dentro do veículo, ainda mais extravagâncias: além do couro de primeiríssima linha, os alto-falantes contêm diamantes. É isso mesmo: cada um dos quatro dispositivos de som, feitos pela Accuton, vem com uma membrana de diamante de um quilate para aumentar a fidelidade sonora.
Como era de se esperar, as versões especiais, como a Grand Sport, SuperSport e outras, estão planejadas. Isso significa que o que as definições de insanidade automotiva podem alcançar patamares ainda mais altos – e que a Koenigsegg e companhia limitada não saibam disso.
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