Fonte da imagem: KeystoneUSA-ZUMA/Rex Features
A divisão de materiais em pequenas folhas de átomo pode permitir que os veículos elétricos reaproveitem energia do calor e apresentem baterias e capacitores mais eficazes, gerando mais potência com menos consumo de energia.
Uma técnica desenvolvida pelos pesquisadores John Coleman, do Trinity College de Dublin, na Irlanda, e Nicolosi Valeria, da Universidade de Oxford, consiste em criar flocos a partir de um único átomo ou alguns átomos de espessura a partir de uma gama diferente de materiais em várias camadas.
Dividindo-os em camadas é possível reforçar suas propriedades únicas, criando “supermateriais” como nanofolhas termelétricas. Isso significa a possibilidade de gerar energia a partir de calor desperdiçado, como escapamentos de carros ou chaminés.
A combinação de materiais com propriedades diferentes é outra possibilidade. Por exemplo, o dissulfeto de tungstênio converte calor em eletricidade, mas não é um bom condutor. Combinado com nanotubos de carbono, resulta em um material híbrido com as duas propriedades.
A utilização dos materiais combinados ainda está apenas no campo das pesquisas. Não há previsão de utilização nanoflocos em escala comercial.
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