Sara Winter, do grupo Femen Brazil na Campus Party (Fonte da imagem: Reprodução/Folha de São Paulo)
Durante a Campus Party, Sara Winter, ativista do Femen (movimento que ficou conhecido por realizar protestos de topless), criticou o uso de mulheres como forma de atrair o público para estandes promocionais.
Em entrevista à Folha de São Paulo, a jovem se posicionou contra o uso “sexista” das promoters femininas. “Não é bacana. Não esperávamos isso de um evento que tem a obrigação de mostrar a igualdade entre gêneros, principalmente diante do preconceito que há contra a mulher nos ramos da tecnologia e das ciências exatas.”
Para ela, o movimento espera que “um evento de grande porte como a Campus Party faça um esforço para que a igualdade de gênero seja estabelecida”. Embora a contratação de homens e mulheres com atributos físicos que se encaixem em um certo “padrão de beleza” seja uma prática comum nos mais variados tipos de promoção, a ativista também critica a escolha de determinadas promoters para o trabalho na Campus Party.
“Elas são magras, altas, têm cabelo liso e comprido, muitas vezes loiro. Nós sabemos que a grande maioria das mulheres não pertence a esse padrão. Achamos que isso foi totalmente sexista da parte do evento.”
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