Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Lytro)
A Lytro surpreendeu o mundo da fotografia com o seu primeiro lançamento, uma câmera que permitia a você escolher o foco desejado para a imagem depois de ela ter sido feita. Isso porque a lente capturava diversos focos possíveis, restando a você selecionar o mais apropriado.
Mais de dois anos depois, a companhia dá sinais de que pode ir além e novamente inova na forma como trabalha com o foco de uma imagem. A segunda geração de suas câmeras fotográficas é a Illum, um modelo profissional que aprimora o uso da tecnologia “campo de luz” para obter ainda mais focos possíveis de uma fotografia.
Além disso, o aparelho traz um sensor maior, permitindo capturar mais da cena, e também produz imagens cristalinas mesmo a uma distância bastante curta. Quem já colocou as mãos no protótipo faze relatos impressionantes sobre o quanto ela é leve, anatômica e, claro, tecnológica.
Segundo pessoal do site Mashable, a Lytro Illum é capaz de capturar não apenas a cor, mas também a intensidade e a direção da luz, garantindo assim resultados bastante precisos na hora de definir o foco da fotografia. De certa forma, ela oferece recursos que trabalham como uma câmera 3D.
Ajuste de foco: posterior e na tela
Depois de capturada uma imagem, você pode definir na tela qual ponto exato deve receber maior foco. Esse ajuste pode ser refeito de forma simples e a qualquer instante, desfocando o restante da imagem simultaneamente.
A Illum traz ainda ferramentas de software auxiliar, que mostram também no display quais trechos da fotografia podem ou não ter seu nível de foco modificado, garantindo ainda mais precisão a todo o processo. Experimente o efeito na imagem abaixo, clicando onde você deseja dar mais foco e clicando e arrastando para mudar a perspectiva:
Em vez de megapixels, a Lytro trata as imagens tiradas com uma Illum em megarraios, isso porque o método “campo de luz” funciona a partir da quantidade de raios luminosos que a lente é capaz de capturar. Dito isso, a companhia informa que a nova máquina tira fotos de até 40 megarraios, que podem ser “traduzidos” para cerca de 4 megapixels convencionais — uma resolução bastante baixa, diga-se de passagem.
Software e hardware
Se utilizada em conjunto com o app oficial para tablets, a Illum oferece ainda mais recursos. Nesse caso, é possível visualizar a função paralaxe, que faz a imagem acompanhar você — e tudo de modo automático, sem ter que ativar nada manualmente. Em telas 3D, é possível ver as fotografias em 3D também sem precisar de qualquer tipo de conversão.
Isso é um indicado claro de como a Illum alcança um novo patamar da fotografia, pois a parte de software, baseado no Android, acaba sendo tão essencial para a experiência fotográfica quanto à lente e o disparador. Segundo Ren Ng, fundado da fabricante, a câmera traz um “poder de computação encontrado em tablets”. “Você não pode fazer essas fotos sem um computador”, complementa o executivo.
Mas tudo isso tem um preço — bastante alto, por sinal. O preço de venda da Lytro Illum é de US$ 1,6 mil, cerca de R$ 3,6 mil em conversão simples pela cotação de hoje. O valor é salgado, mas compreensível para uma tecnologia que causou boas impressões no mercado do gênero e até mesmo desencadeou o avanço de alguns concorrentes, como os novos sistemas de câmera em smartphones da Samsung e da Nokia.
Quem comprar antes do seu lançamento, em julho, ganha US$ 100 de desconto e paga “apenas” US$ 1,5 mil. Para maiores informações, acesse o site oficial da Lytro.
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