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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente dados relativos ao uso dos telefones celulares no Brasil. Com informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) entre 2005 e 2011, é possível notar o crescimento do uso desses aparelhos no país.
O mais relevante é a popularização em si do eletrônico: entre os anos da pesquisa, o crescimento do uso pessoal do celular por brasileiros com mais de dez anos foi de 107,2%. Para efeitos de comparação, os números de acesso à internet foram um pouco maior, com 143,8% de aumento.
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Em 2011, eram 115,4 milhões os donos brasileiros de celular, o que representa 69,1% da população com mais de dez anos. Sete anos antes, o número de consumidores era de 55,7 milhões de pessoas.
Lá no alto
Confira outros dados curiosos obtidos pela pesquisa:
- O Nordeste registrou um aumentou maior que a média nacional em uso de celular: 174,3%;
- Na mesma estatística, apenas as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste tiveram crescimento menor que 100%;
- As mulheres estão com tudo: pela primeira vez, elas ultrapassaram os homens em uso do aparelho. 69,5% das pesquisadas é dona de um celular; nos homens, a taxa é de 68,7%;
- O uso de celular cresce com a idade, sendo que a faixa etária mais comum é entre 30 e 34 anos. A partir daí, a proporção só cai;
- A escolaridade importa: 36,6% dos pesquisados com um ano ou menos de estudo têm celular. Já 94,7% dos que tiveram 15 ou mais anos em salas de aula possuem um aparelho.
Acesso à internet
A PNAD obteve dados também sobre a internet no Brasil. Para começar, 46,5% das pessoas com dez ou mais anos de idade acessaram a rede em 2011, confirmando que o número de internautas cresceu em 45,8 milhões.
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Os estados com maior número de acesso foram Distrito Federal (71,1%), São Paulo (59,5%) e Rio de Janeiro (54,4%); e os menores no Maranhão (24,1%), Piauí (24,2%) e Pará (30,7%). Novamente, faixa etária e escolaridade importam: apesar de ter crescido entre a população com mais de 50 anos, o acesso ainda é maior entre 15 e 19 anos, enquanto a conectividade chegou a 90,2% entre pessoas com 15 ou mais anos de estudo.
Fontes