Um mercado extremamente lucrativo que você provavelmente não conhece é o de bonecas extremamente realistas em tamanho natural e feitas de silicone que são usadas normalmente para propósitos sexuais. Pois é: empresas como a RealDoll já venderam mais de cinco mil unidades desses "brinquedos" que podem custar até US$ 10 mil (cerca de R$ 31 mil na cotação atual).
O que é mais impressionante nem é o sucesso absurdo da empreitada, mas a expansão que a RealDoll planeja: a fabricante pretende aplicar tecnologias de inteligência artificial nas bocas e criar animações e respostas a comandos. O projeto se chama Realbotix e inclui engenheiros veteranos na indústria de robôs humanoides. O primeiro passo é criar uma cabeça mecânica capaz de piscar e abrir olhos e boca de forma realista.
Aplicativos que trabalhem em conjunto com o androide e sejam capazes de gerar uma inteligência ao boneco (mais ou menos como uma Siri especializada em sacanagem) também são pensados e o uso da realidade virtual não está descartado. Os desafios são complexos, já que a ideia não é criar uma cópia de um ser humano, mas um brinquedo mais complexo — sem ficar com aquele ar assustador de alguns robôs com a forma do corpo humano.
O vídeo do topo da matéria é um minidocumentário produzido pelo The New York Times que mostra a empreitada da RealDoll em busca por uma maior naturalidade no artificial.
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